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Covid: Doria diz que espera vacinação total dos brasileiros até fevereiro

Governador João Doria (PSDB) durante entrevista coletiva - ROGÉRIO GALASSE/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Governador João Doria (PSDB) durante entrevista coletiva Imagem: ROGÉRIO GALASSE/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

De Viva Bem, em São Paulo

04/08/2020 11h20

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse hoje que é possível que a população brasileira esteja totalmente vacinada contra o novo coronavírus até fevereiro de 2021. Em entrevista concedida hoje à "Rádio Bandeirantes", o político tucano afirmou que só uma vacina trará a normalidade à vida dos brasileiros.

"A vacina é salvadora, ela vai trazer a normalidade de fato na vida dos brasileiros. Tudo indica que já estaremos com uma imunização plena, da totalidade da população brasileira, até o fim de fevereiro. Olhando sempre com olhar otimista, realista", disse.

Doria também disse que o Instituto Butantan, que hoje desenvolve a vacina CoronaVac em parceria com um laboratório chinês, também pode ajudar na produção de outras vacinas que se comprovarem seguras, como a de Oxford.

"(O Instituto Butantan) Pode ajudar. Já tivemos contato com a AstraZeneca. Se tiver alguma dificuldade da Fiocruz, poderemos ajudar na produção da de Oxford. Também fomos procurados pelo outro laboratório chinês e pelo russo, mas esses estão em fases iniciais. Não podemos ficar em competição para ver quem chega primeiro, temos que ter a vacina", afirmou.

Doria também disse que torce para que outras vacinas avancem nos testes, o que possibilitaria até mesmo a exportação para países vizinhos.
"Torço para a vacina de Oxford também possa ser bem-sucedida até o final de outubro. Se tivermos duas vacinas, conseguiremos vacinar rapidamente a população e poderemos exportar para países vizinhos", comentou.

Atualmente, a CoronaVac, vacina desenvolvida pelo Butantan está na terceira e última fase de testes. Caso não haja nenhum efeito colateral mais sério e que impossibilite a vacinação, é possível que a imunização comece a ser produzida e distribuída no início de novembro. Segundo Doria, os profissionais da Saúde serão os primeiros vacinados.

"O primeiro grupo vacinado é o da saúde. Depois, grupos de risco. O terceiro grupo é o das forças policiais. Logo na sequência, a população como um todo", afirmou.