Rafael Zulu demorou para dar doce à filha; nutricionista diz quando é ideal
No Conexão VivaBem desta quarta-feira (5), Rafael Zulu revelou que demorou para dar doces à filha Luiza, hoje com 13 anos. O ator lembrou que na sua própria infância, entretanto, não havia essa preocupação.
"Na minha casa, nunca existiu aquela preocupação de comer um pouco mais regrado durante a semana. Pelo contrário, se minha mãe tivesse que fazer uma comida mais pesada em uma segunda-feira, para ela estava tudo certo. Então eu cresci com isso", disse. "Mas com a Luiza, já que era uma outra geração, eu já tinha aprendido a me reeducar no ponto de vista alimentar. Eu passei, junto com a mãe dela, a ter esse cuidado. Então ela só foi ter acesso a doce depois de muito tempo".
O ator contou que o doce apareceu na dieta da filha apenas quando ela começou a ir para a escola, mas depois o maior problema se tornou a salsicha. "Era uma coisa que ela amava, comia com qualquer coisa. Eu fui conversando, explicando para ela e dei um choque de realidade quando contei como a salsicha era processada. Ela sentiu um pouco o golpe e percebeu que não era tão legal aquilo. Mas, de modo geral, ela sempre teve uma alimentação muito mais saudável do que a minha na idade dela, sem dúvida", disse.
Apresentando os doces e processados
A nutricionista Melisa Gomez disse que nos primeiros anos de vida da criança é necessário ser mais radical, como Zulu. "A Sociedade Brasileira de Pediatria e a Associação Americana de Pediatria dizem que a gente não pode oferecer açúcar antes dos dois anos de idade, porque assim a gente não vicia o paladar da criança". Ela explicou que, como a criança não conhece o sabor do açúcar, a vontade de experimentar é muito menor do que aquela que já está acostumada.
Ela sugeriu, então, que se adie ao máximo a apresentação aos açúcares e industrializados. "Ele não agrega nenhum valor nutricional, pelo contrário, então fica muito mais fácil você construir um paladar saudável. Eu falo que é muito injusto decidir que uma criança goste de maçã, se a gente oferece todos os dias chocolate".
Ao chegar o momento em que é impossível privá-la das guloseimas, a nutricionista disse que é importante ensinar para a criança que está tudo bem, mas que ela não pode comer aquilo todos os dias. "Equilíbrio é tudo na vida. Assim, a criança começa a ter uma relação gostosa com a alimentação, tanto aqueles alimentos considerados prejudiciais à saúde, quanto os naturais, e a gente evita várias doenças relacionadas com a alimentação, principalmente os transtornos".
Se o consumo for apenas relacionado a algo negativo, com o tempo, segundo Gomez, a criança pode criar um sentimento de culpa ou uma compulsão alimentar. "Então, a ideia é fazer combinados. Estabelecer, por exemplo, um dia na semana em que a refeição é livre. Temos 14 principais refeições durante a semana, uma delas pode ser livre e com certeza não vai impactar na saúde dela, se for uma criança que pratica atividade física, come bem, toma água e consome fibras".
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