Pesquisa da UFMG prevê teste de baixo custo por smartphone para a covid-19
Uma pesquisa da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) aprovada em edital público pretende desenvolver um sistema para gerar testes de diagnóstico do coronavírus por smartphones. A tecnologia, a ser desenvolvida pelo ICB (Instituto de Ciências Biológicas), promete um modelo de testagem de custo bem inferior aos testes atuais mais confiáveis, que precisam de análise laboratorial.
Segundo o ICB, o teste seria para um diagnóstico rápido da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. A vantagem em relação aos testes rápidos atuais, que analisam o sangue de uma pessoa obtido por meio de um pequeno furo na ponta do dedo, é de que seria possível detectar o vírus ainda na fase inicial da doença.
Hoje, apesar de os testes rápidos darem resultados em até 15 minutos, a ocorrência de falsos negativos é grande. Isso porque esse tipo de diagnóstico analisa a presença de anticorpos criados pelo sistema imunológico contra o coronavírus, o que pode demorar alguns dias desde o contágio.
"O trabalho consiste em viabilizar um sistema que permita gerar testes rápidos para constatação da covid-19, baseados no reconhecimento imunológico de anticorpos", explica o ICB, em nota sobre a iniciativa.
O diagnóstico se daria por uma análise da foto da saliva de uma pessoa possivelmente infectada. Isso tudo seria feito com um celular, que ainda pode garantir a atualização em tempo de real de possíveis bancos de dados (sobre a doença), aos quais o sistema esteja interligado.
De acordo com a responsável pelos aspectos biológicos da pesquisa, a professora Maria de Fátima Leite, caso a empreitada tenha sucesso, o novo tipo de teste pode ajudar a aprimorar não só os diagnósticos da covid-19, mas também de outras doenças virais, como febre amarela e dengue.
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