Paulo Zulu sobre mudanças no corpo: "Aos 57, vou treinar e fico moído"
No Conexão VivaBem desta segunda-feira (31), Paulo Zulu disse que sentiu mudanças perceptíveis no seu corpo apenas agora, aos 57 anos. Segundo ele, um pouco antes dos 50, a sensação era de que a recuperação muscular era a mesma de quando tinha 20 anos. "Mas agora, eu vou treinar jiu jítsu e fico moído", disse.
O modelo e empresário contou que começaram a aparecer lesões que teve no passado e não sentia, porque o corpo "absorvia bem". "Agora, elas vieram de uma forma que é para puxar um pouquinho o freio de mão, avisando para eu não ser tão intenso, porque não vai dar certo".
Zulu disse que "tem a humildade" de ouvir o corpo e agradecer pelo aviso. "Seu eu não ouvir, daqui a pouco a máquina fica completamente destruída. Sei que se eu não posso forçar agora, pela perda muscular e pela perda até articular, porque às vezes parece que o osso está no osso, é uma coisa estranha até de falar", comentou. Mas embora a vontade de descansar mais tenha aumentado, ele garante que a disposição física permanece a mesma.
Perdas normais
De acordo com o doutor em ciências da saúde Paulo Gentil, o corpo tem sistemas fisiológicos programados para ter determinada duração. Mas como hoje o ser humano vive mais, ele precisa adaptar essa espécie de máquina para que ela dure bastante também.
"Nosso código genético é o mesmo há 20 mil anos. O problema é que, naquela época, aos 40 anos já estávamos mortos", disse. É por esse motivo que, a partir dessa idade, é possível detectar que, em repouso, o corpo constrói menos proteína, menos músculo, osso, as cartilagens que revestem os ossos vão sendo perdidas progressivamente.
Mas essa perda pode, sim, ser amenizada. Gentil usa Zulu como exemplo: "Por ele ser uma pessoa ativa, de bons hábitos, prolongou essa vida útil muito mais. Às vezes a idade é irrelevante até, desde que se preserve e cuide dessas funções. Há quem sofra aos 30 anos".
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