Babi Xavier: "Aos 46, ainda tenho o que desenvolver e descobrir no sexo"

No Conexão VivaBem desta quinta-feira (10), Babi Xavier disse que, por mais que seja muito bem resolvida sexualmente, ainda tem muito o que explorar. A artista e comunicadora contou que, felizmente, sempre teve coragem de se descobrir e saber como funcionava, mas que o sexo pode ser algo inesgotável.

"Sempre tive um básico decente, o suficiente para, dali, ter bons trampolins para alçar bons voos ou, quem sabe, dar bons mergulhos. Mas uma percepção que o que eu tenho é que eu ainda tenho coisas para desenvolver, para descobrir", disse.

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A educação sexual Babi teve com a mãe, que sempre conversou sobre o tema. "Minha mãe sempre foi uma voz de muito brilho, de muita cor dentro da minha casa. Minhas amigas procuravam a minha mãe para conversar". Já as mães das colegas, não a viam como um bom exemplo. "Eu sofri uma represália delas. Falavam 'Sua amiga Babi não vai vir para cá, não, muito moderna, a mãe dela conversas sobre tudo, fala sobre sexo com vocês'".

De acordo com a ginecologista e sexóloga Sandra Scalco, a educação sexual é muito importante para a saúde da mulher. "Às vezes é pior os pais não falarem sobre do que reprimirem", disse ela. O conhecimento faz com que essas mulheres não sejam tolidas de sentir prazer no futuro.

"O que mais vemos hoje são mulheres que têm orgasmo apenas na metade das vezes que elas têm relações sexuais. Ou então que têm relações três vezes por semana, ou seja, quase sempre, mas nunca têm um orgasmo. De 10 a 20% das mulheres nunca tiveram um orgasmo", disse Scalco.

A especialista ressaltou que não é uma questão de obrigar a mulher a ter um orgasmo, mas de ela enxergar o sexo de uma perspectiva funcional, como uma mulher que teve uma educação sexual, que se coloca na cena sexual. "Não é uma ditadura do orgasmo, mas entrar na relação sexual com essa perspectiva de que ela vai dar prazer, sim, mas ela também quer o seu próprio prazer".