Pesquisa: 52% das mulheres já tiveram candidíase ao menos uma vez
Uma pesquisa feita pelo Ibope e encomendada pela farmacêutica Bayer mostrou que 52% das mulheres brasileiras já tiveram candidíase ao menos uma vez na vida. A doença é causada pelo fungo Candida albicans e é bem comum, atingindo 3 em cada 4 mulheres.
A pesquisa —parte de um levantamento mais amplo feito pelo Ibope— foi realizada em julho com 2.000 pessoas e teve abrangência nacional. Entre os entrevistados, 52% eram mulheres.
A infecção pode ser causada por diversos fatores como alimentação inadequada, sono desregulado, alto índice de estresse, imunidade baixa, alterações hormonais e uso de antibióticos. Vale lembrar que tudo que altera o equilíbrio do corpo pode desencadear a candidíase.
Sintomas da doença
Embora os sinais da doença possam ser bem desagradáveis, em algumas mulheres o problema pode se manifestar de forma assintomática. No caso das mulheres, estima-se que 20% não perceberão a infecção.
Nas mulheres, os sinais mais comuns são
- Secreção (corrimento) branca em flocos (consistência de leite coalhado), que nem sempre tem odor pronunciado;
- Coceira intensa (a parte externa da vagina);
- Dor ou ardência durante as relações sexuais;
- Inchaço;
- Vermelhidão;
- Ardor (nem sempre acontece);
- Pequenas fissuras de pele e mucosa --em alguns casos, elas podem aparecer e são muito dolorosas, especialmente nas relações sexuais e nas micções (ato de urinar).
Como evitar a candidíase
Existem diversas maneiras de prevenir e até evitar o problema
- Mantenha uma alimentação equilibrada, livre de doces e carboidratos em excesso
- Durma pelo menos oito horas diárias
- Pratique atividades físicas para aliviar o estresse
- Mantenha a vagina sempre seca e arejada
- Evite usar calças e calcinhas apertadas por um longo período de tempo
- Troque o maiô e biquíni molhado
Como funciona o tratamento?
Depois do diagnóstico, o médico deverá escolher o melhor tratamento, que pode ser feitos remédios de via oral ou cremes vaginais.
Evite usar tratamentos caseiros como iogurtes, banhos de assento e outros alimentos para tratar a condição. Diversos especialistas e estudos científicos já mostraram que recorrer a esses métodos não é eficaz e pode ainda prejudicar a saúde da paciente.
*Com informações de reportagem publicada em 24/09/2019.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.