Estresso-me por qualquer coisa, quero quebrar tudo; como parar com isso?
Resumo da notícia
- O primeiro ponto é identificar o que causa esse estresse e buscar maneiras para evitar que a situação leve ao nervosismo
- É importante, entretanto, tomar cuidado para não generalizar: pode ser que alguma atividade específica do trabalho cause raiva, mas não a função em si
- Será o psiquiatra ou o psicólogo, ou até mesmo os dois juntos, que ajudará a encontrar o que está causando o estresse
- É importante levar em consideração o momento atual, de pandemia e reclusão, que também tem gerado preocupação, estresse, medo e insegurança
É preciso identificar o que está levando a esse estresse todo. Os chamados aspectos estressores são todas as coisas do nosso dia a dia que impulsionam esse sentimento, seja na vida profissional seja na pessoal. É tudo aquilo que nos tira a tranquilidade e altera nossos sentimentos. E é importante tomar cuidado para não generalizar. Por exemplo, nem sempre é o seu trabalho que o estressa, mas sim algumas atividades da função. Por isso, é fundamental descobrir quais são esses afazeres e buscar maneiras para modificá-los em longo prazo.
O psicólogo ou o psiquiatra —ou os dois juntos — podem ajudá-lo nesse processo de identificar os momentos e ações do dia que desencadeiam o estresse. Então, marque uma consulta o mais breve possível.
Também vale lembrar que o momento em que vivemos tem gerado muitas reações de estresse, preocupação, medo e insegurança. Esses sentimentos, quando apresentados rotineiramente, podem levar a pessoa a ter um rompante de raiva pela insatisfação com o padrão de vida limitado, recluso e isolado socialmente ao qual estamos sujeitos.
Por isso, em paralelo à ajuda profissional, é possível tomar algumas atitudes que podem contribuir na redução do estresse:
1. Busque por atividades de lazer: tente encontrar algum hobby, por exemplo. Isso fará com que você tenha mais disposição para enfrentar os desafios da rotina.
2. Evite excessos: é importante identificá-los e ir diminuindo aos poucos. O fundamental é buscar um equilíbrio em tudo o que você faz. Essa é uma ótima maneira de controlar o estresse.
3. Invista em um exercício físico: quando realizamos alguma atividade, nosso organismo libera hormônios que dão a sensação de prazer, como a serotonina. Além disso, o exercício diminui a liberação de cortisol, que é conhecido como o hormônio do estresse.
4. Mude a forma de pensar: transforme a maneira como está lidando com as responsabilidades do dia a dia. Saia do automático e encontre pontos de vista diferenciados. Para isto, será preciso refletir e perceber como você encara as suas atividades e buscar maneiras diferenciadas para modificar esta visão.
Com estas dicas, que vão desde mudanças internas (de pensamento), como externas (comportamentos), é possível conseguir controlar melhor o estresse e evitar que ele prejudique a rotina, contribuindo para que se tenha uma melhor qualidade de vida.
Fontes: Lívia Beraldo de Lima Basseres, psiquiatra e mestre em psiquiatria pelo IPq-FMUSP (Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo); Luiz Scocca, psiquiatra pelo Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo) e membro da APA (Associação Americana de Psiquiatria); Sofia Débora Levy, psicóloga clínica e autora do livro "Por Dentro do Trauma: a Perversidade no Holocausto e na Contemporaneidade" (Letra Capital, 2018); Yuri Busin, psicólogo, mestre e doutor em neurociência do comportamento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e diretor do Casme (Centro de Atenção à Saúde Mental - Equilíbrio).
Quais são suas principais dúvidas sobre saúde do corpo e da mente? Mande um email para pergunteaovivabem@uol.com.br. Toda semana, os melhores especialistas respondem aqui no VivaBem.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.