Anvisa aprova importação de dois milhões de doses de vacinas pela Fiocruz
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária informou no último sábado (2) que aprovou um pedido de importação excepcional de vacinas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O imunizante ainda não foi submetido à autorização de uso emergencial ou registro sanitário e por isso, a aprovação é considerada excepcional. A validação ocorreu no dia 31 de dezembro de 2020, mesmo dia que o pedido de importação foi protocolado pela Fiocruz.
A importação engloba dois milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca, pela qual a Fiocruz é a responsável pela produção no Brasil. As doses importadas foram fabricadas pelo Serum Institute of India PVT. LTD, que é uma das empresas participantes do Covaxx Facility, o programa de aceleração e alocação global de recursos contra o novo coronavírus co-liderada pela OMS.
Com a aprovação, a vacina será distribuída?
Como se trata de uma importação de vacina que ainda não foi aprovada no país, a entrada no país deve seguir algumas condições, estabelecidas pela Anvisa.
A principal exigência é que as vacinas importadas fiquem sob a guarda específica da Fiocruz até que a agência autorize o uso do produto no país. Para isso, a Fiocruz deve garantir as condições de armazenamento e segurança para manutenção da qualidade do produto. Na solicitação recebida pela Anvisa, a indicação é que as vacinas cheguem ao país em janeiro.
De acordo com o pedido da Fiocruz, a importação excepcional é uma preparação para antecipar a disponibilização de vacinas a partir do momento em que o seu produto estiver aprovado pela Anvisa.
Atualmente, existem quatro vacinas com pesquisa autorizadas no país. A Anvisa já vem analisando os dados enviados previamente pelos laboratórios, mas até o momento não há pedidos de uso emergencial ou de registro no país.
* Com informações da Anvisa
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