Jabuticaba ajuda a regular intestino e pressão; veja 11 benefícios
Seu tamanho é inversamente proporcional ao da lista de ganhos que ela oferece ao organismo. Os benefícios da jabuticaba vão de ajudar na perda de peso ao combate ao câncer, passando pela prevenção do envelhecimento precoce e redução do risco de Alzheimer. Além disso, a casca, desprezada por muita gente, está por trás de boa parte desses efeitos. Conheça algumas das razões pelas quais o alimento merece um lugar no seu cardápio:
1. Melhora o funcionamento do intestino
A jabuticaba é rica em fibras, que ajudam na regulação do intestino. São aproximadamente 2,3 gramas em 100 gramas, o que corresponde a 20 unidades —a recomendação diária desse nutriente é entre 25 e 30 gramas. As fibras estão principalmente na casca, mas é bom acompanhá-las com a ingestão de água, ou poderão levar ao efeito contrário, provocando inchaço, gases e constipação. Com esse nutriente, mas sem água, o bolo fecal fica mais volumoso, mas muito ressecado, e tem dificuldade para sair do corpo.
2. Combate o excesso do colesterol "ruim"
Mais um ponto para as fibras. Elas reduzem a absorção desse tipo de gordura pelo organismo e facilitam a sua eliminação. Além disso, a fruta conta com compostos fenólicos, como a antocianina, a quercetina, o ácido elágico e o ácido gálico, substâncias que já demonstraram ter a capacidade de combater o acúmulo do LDL, o colesterol "ruim".
3. Ajuda na regulação do peso
Além das poucas calorias (58 em 100 gramas) e muitas fibras, que promovem saciedade, a antocianina presente no alimento é capaz de influenciar no processo de formação de gordura e na modulação de hormônios e enzimas que ajudam a pessoa a se sentir satisfeita por mais tempo.
4. Previne o envelhecimento precoce
Graças à presença dos compostos fenólicos, a jabuticaba tem uma forte ação antioxidante, o que combate a ação dos radicais livres que prejudicam a pele e levam à flacidez e as rugas.
5. Reduz o risco de câncer
Essa ação antioxidante dos compostos fenólicos também ajuda a proteger o organismo do desenvolvimento de tumores, já que os radicais livres que eles combatem podem danificar o DNA celular, levando ao surgimento da doença.
6. Afasta o Alzheimer
Mais um ponto para os antioxidantes, que têm a capacidade de prevenir o surgimento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
7. Regula a pressão
Neste caso os créditos vão para o potássio, que relaxa as paredes dos vasos sanguíneos, melhorando a circulação. Evidências científicas já mostraram que ingerir fontes desse mineral é tão importante quanto maneirar no sal, quando se trata da prevenção da hipertensão.
8. Protege o coração
Além de combater a hipertensão, a ingestão da jabuticaba evita problemas no próprio coração, por causa da sua ação antioxidante.
9. Dá um gás nas defesas do corpo
Ponto para a grande quantidade de vitamina C presente na fruta. Além de aumentar a eficiência do sistema imunológico, esse nutriente também tem ação antioxidante, contribui para deixar os vasos sanguíneos saudáveis, reduz a fadiga e é fundamental para a produção de colágeno, importante para a formação da pele, ossos e cartilagens.
10. Evita o acúmulo de gordura no fígado
Um estudo realizado na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) mostrou que a casca da fruta é capaz de combater a esteatose hepática e afastar o risco de diabetes. Mas quem já é diabético deve conversar com o médico antes de ingeri-la, pois, como toda fruta, ela tem um tipo de açúcar chamado frutose.
11. Previne a anemia
Esse benefício acontece porque ela tem uma boa dose de ferro, mineral que é essencial para o transporte do oxigênio dentro do corpo.
Como consumir
Além de poder ser ingerida in natura, ela também é usada na produção de sucos, geleias, licores e molhos para pratos doces e salgados. Também é possível preparar a farinha de jabuticaba e deixar pães, biscoitos e vitaminas muito mais coloridos e saborosos.
Fontes: Clarissa Hiwatashi Fujiwara, nutricionista e mestre em ciências pela USP (Universidade de São Paulo), membro do departamento de nutrição da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), membro da ASN (American Society for Nutrition) e coordenadora de nutrição da Liga de Obesidade Infantil do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP; Giovanna Oliveira, nutricionista da Clínica Dra. Maria Fernanda Barca, em São Paulo, membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional e pós-graduada em nutrição esportiva; Marcella Garcez, médica nutróloga, diretora da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia), coordenadora da Liga Acadêmica de Nutrologia do Paraná e pesquisadora em suplementos alimentares no Serviço de Nutrologia do Hospital do Servidor Público de São Paulo; Natalia Barros, nutricionista, mestre pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) com aprimoramento em nutrição humana e metabolismo pela Stanford University (EUA) e Taco (Tabela Brasileira de Composição de Alimentos).
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