Topo

Estudo mostra máscaras mais eficientes para prevenção da covid-19

Máscara N95 é a mais eficiente, mas não a mais recomendada, porque precisa ser reservada para médicos - Unsplash
Máscara N95 é a mais eficiente, mas não a mais recomendada, porque precisa ser reservada para médicos Imagem: Unsplash

Colaboração para o UOL

08/01/2021 11h46

As vacinações contra covid-19 já começaram em diversos países e, em breve, esse processo terá início no Brasil. Mas isso não vai significar o fim imediato dos cuidados sanitários. Vai demorar meses para que a imunização chegue a todos. E até lá, o uso de máscaras será essencial. Para que esse equipamento seja eficiente, é importante saber quais trazem mais proteção. A Universidade Duke, nos Estados Unidos, fez um levantamento sobre o assunto e criou um ranking.

O estudo comparou 14 tipos de máscaras diferentes. Os pesquisadores avaliaram quanto cada uma impediu que gotículas fossem expelidas, enquanto uma pessoa falava, por exemplo. Cada máscara foi testada 10 vezes.

A máscara mais eficaz foi a N95 ajustada. Normalmente esse é o equipamento usado por equipes de saúde para impedir a transmissão de covid-19 nos hospitais. Como existe falta desse equipamento em muitos locais, é importante que a população em geral não o utilize, para reservá-lo aos médicos e enfermeiros.

Máscaras cirúrgicas de três camadas e máscaras de algodão (também com 3 camadas) aparecem logo depois e também são muito eficientes. A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que essa máscara de algodão seja o modelo para fabricação caseira e para uso da população em geral.

Depois disso o estudo aponta essas máscaras em ordem de eficácia: máscara com duas camadas de polipropileno; estilo plissado de algodão de 2 camadas; N95 com válvula; máscara de algodão não plissada; uma camada de poliéster; estilo plissado de algodão de 1 camada; máscara de tricô; bandana de duas camadas; e polaina de pescoço. Esta última teve menos eficácia do que não usar máscara.

"Queremos enfatizar que realmente incentivamos as pessoas a usar máscaras, mas queremos que elas usem máscaras que realmente funcionem", concluiu Martin Fischer.