7 dicas para ter uma vida sexual mais saudável em 2021
Vivenciar o prazer sem culpa, ansiedade ou preocupação é uma das resoluções de muitas pessoas para o ano que acabou de começar. Para que isso se torne realidade, é preciso mudar algumas atitudes e colocar outras em prática, como apontam as sugestões a seguir.
1. Mantenha hábitos saudáveis
Praticar atividade física, por exemplo, libera uma série de hormônios neurotransmissores e nos prepara fisicamente para o sexo. Outras medidas importantes: não fumar nem consumir bebidas alcoólicas em excesso, praticar a chamada higiene do sono, procurando dormir e acordar em horários regulares, evitar alimentos pesados e não usar de eletrônicos antes de ir para a cama.
Tudo isso promove mais energia, melhora o humor e eleva a autoestima, fatores essenciais para uma vida sexual de qualidade. Consultas periódicas ao ginecologista e/ou ao urologista são imprescindíveis para prevenir infecções e outros males que afetam a saúde íntima e até a libido.
2. Toque seu corpo
Essa dica vale, sobretudo, para as mulheres, já que os homens, cultural e historicamente, sempre foram incentivados à masturbação —prática que, mais do que uma maneira de alcançar o prazer, é uma ferramenta de autoconhecimento.
Ao se masturbar, é possível identificar pontos de prazer, conhecer quais estímulos funcionam, descobrir ritmos e intensidades de preferência. Isso tudo ajuda a tornar o sexo com o par mais gostoso e intenso.
3. Converse sobre o assunto com o par
Essa sugestão, na verdade, tem a ver com a anterior. Não adianta saber o que produz excitação, se você não compartilhar isso com quem transa, não é mesmo?
O diálogo sobre sexo é importante para melhorar seus aspectos, abrir o jogo sobre fantasias e desejos, revelar vulnerabilidades ou algo que incomoda, combinar aquilo que estão dispostos a experimentarem ou não juntos e por aí vai.
4. Mantenha o foco no presente
Deixe as preocupações com boletos, perrengues profissionais e conflitos familiares do lado de fora do quarto. Para o sexo ser bom, é preciso se entregar por completo ao momento e pensar em outras coisas que nada têm a ver com o prazer pode afetar as circunstâncias.
É preciso, ainda, deixar a ansiedade de lado —principalmente sobre a possibilidade de gozar ou não — e permitir que as coisas fluam naturalmente. Só assim é possível curtir a experiência por completo.
5. Inove
Nosso corpo se acostuma com os mesmos estímulos, toques, cheiros, posições, lugares. Explorar possibilidades ajuda a reanimar a vida sexual. Por melhor que ela esteja, sempre é possível descobrir algo inédito, vivenciar uma sensação nova, experimentar um estímulo diferente. Nem precisa ser algo mirabolante, como percorrer todas as técnicas do Kama Sutra. Às vezes, só uma mudança de ambiente —do quarto para a cozinha, por exemplo — ou de uma série de preliminares já provoca um efeito excitante aos envolvidos.
6. Diga adeus a tabus e crenças limitantes
Preconceitos, convicções religiosas e educação conservadora e repressora na infância são alguns dos fatores que afetam drasticamente a maneira como as pessoas expressam, sentem e lidam com a sexualidade e até mesmo com o próprio corpo.
Para ter uma vida sexual prazerosa, vale a pena se esforçar em separar a própria vontade das expectativas e dos julgamentos alheios. Só dessa forma é possível se libertar das amarras impostas por terceiros e de mitos e viver o que é natural de forma positiva e saudável.
7. Busque inspiração
Para manter uma boa libido, você precisa conhecer o sexo —e não só quando vai às vias de fato. Ver filmes e vídeos eróticos, ler sobre o assunto, explorar sex toys, ouvir podcasts a respeito do tema proporcionam conhecimento e novos pontos de vistas, além de aumentar o repertório e estimular a criatividade.
Fontes: Aline Cristina de Moraes, psicóloga, sexóloga e colaboradora da plataforma Sexo sem Dúvida; Carla Cecarello, psicóloga, sexóloga, consultora do site C-Date e fundadora da ABS (Associação Brasileira de Sexualidade); Eduardo Perin, psiquiatra pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), onde atua como pesquisador do CenTOC (Centro de Assistência, Ensino e Pesquisa em Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo), e terapeuta sexual pelo Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade); Ricardo Desidério da Silva, sexólogo e docente do Mestrado em Educação Sexual da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Araraquara.
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