Vacina da Pfizer e BioNTech é eficaz contra cepas britânica e sul-africana
A vacina desenvolvida pelos laboratórios Pfizer e BioNTech conserva praticamente toda sua eficácia contra as variantes britânica e sul-africana do vírus da covid-19 - informaram as duas empresas em um comunicado divulgado hoje.
Os testes in vitro realizados com o vírus original e as mutações registradas "não demonstraram a necessidade de uma nova vacina", segundo os dois laboratórios, que destacam, porém, que continuam "monitorando essas variantes e estão prontos para reagir", se alguma delas se tornar resistente à vacina.
A declaração foi feita depois que a Moderna anunciou esta semana que estudos de laboratório sugerem que sua vacina deve proteger contra as variantes encontradas pela primeira vez no Reino Unido e na África do Sul.
Na terça-feira (26), o CEO da Pfizer, Albert Bourla, explicou que a farmacêutica testará o imunizante todas as vezes que surgirem novas cepas. "Assim que descobrirmos algo que não é tão eficaz, seremos muito, muito rapidamente capazes de produzir uma dose de reforço que será uma pequena variação da vacina atual", explicou.
Nos últimos meses, variantes do sars-cov-2 identificadas no Reino Unido, na África do Sul e no Brasil se espalharam pelo mundo e causaram novas ondas de infecções em vários países.
* Com informações da AFP
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