Oxford: Vacinas adaptadas para variantes devem ficar prontas em outubro
O diretor do grupo de vacinas de Oxford, Andrew Pollard, disse hoje que o trabalho para desenvolver imunizantes adaptados para combater novas variantes do novo coronavirus deve ser finalizado até outubro deste ano.
Atualmente, existe preocupação com imunização em relação à mutação E484K, encontrada em algumas variantes que podem apresentar maior poder de transmissibilidade.
Estudos preliminares nas cepas sul-africana e britânica do vírus, que possuem essa mutação, indicam que pode haver perda de eficácia das vacinas, mas ainda com boa proteção contra doenças graves.
"Acho que o trabalho real de projetar uma nova vacina é muito, muito rápido porque é essencialmente apenas trocar a sequência genética da proteína spike pelas variantes atualizadas. Depois, tem a fabricação e um estudo em pequena escala", disse Pollard, em declaração publicada pela Sky News.
"Portanto, tudo isso pode ser concluído em um período muito curto de tempo, e o outono (da Europa, que começa no terço final de setembro) é realmente o momento para ter novas vacinas disponíveis para uso", completou.
Atualizações de vacina são esperadas diante das constantes mutações do vírus. Segundo o vice-presidente executivo de pesquisa e desenvolvimento biofarmacêuticos da AstraZeneca, Mene Pangalos, o objetivo principal é que a próxima rodada de imunização no Reino Unido já ocorra com a atualização. A empresa fabrica a vacina desenvolvida em conjunto com a Oxford.
"Nossa ambição é estar pronto para a próxima rodada de imunizações que pode ser necessária no próximo inverno (na Europa). É isso que pretendemos. Nosso objetivo é tentar ter algo pronto até o outono. Então, este ano", confirmou.
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