Mariana Xavier trata herpes zóster; entenda a doença

A atriz Mariana Xavier contou, nesta quinta-feira (11), que passou por um procedimento cirúrgico para drenar as erupções na pele causadas pelo herpes zóster, uma doença provocada pelo herpes vírus tipo 3, também chamado de varicela-zóster.

"Estou neste momento deitada sobre uma compressa quente porque, não sei se vocês vão lembrar, no início da semana passada eu fui ao consultório da minha dermatologista e falei para vocês que eu estava com suspeita de herpes zoster e um cisto sebáceo inflamadíssimo nas costas. Pois é. Era herpes zoster mesmo. A crise já foi embora, mas o cisto, meus queridos, estava uma teta roxa nas minhas costas", explicou a atriz no Instagram.

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"Eu tive que ir ao consultório de um cirurgião para meter o bisturi e drenar essa parada aqui (...) Só quero dizer que, na hora que ele espremeu, eu achei que eu ia desmaiar de dor", completou.

A doença de Mariana pode causar muita dor já que ela caracteriza-se pela infecção dolorosa de um único nervo sensorial em um lado do corpo que pode acontecer quase em qualquer lugar, mas é mais comum no tronco ou na face.

Os sintomas iniciais são um formigamento ou uma queimação que, em dias, se transformam em uma erupção irregular com bolhas muito dolorosas. As bolhas cicatrizam em uma ou duas semanas e formam crostas duras que acabam caindo, independente do uso do antiviral.

Entretanto, o medicamento é importante e deve ser administrado o quanto antes para diminuir o risco de neuralgia pós-herpética, que é a persistência da dor por meses e até anos após o quadro.

Doença atinge mais os idosos, mas há formas de prevenir

Nos idosos, o herpes zóster é mais comum por conta da diminuição da imunidade celular, que faz parte do envelhecimento de qualquer pessoa. O risco cresce acentuadamente após os 50 anos

Mas o primeiro contato da pessoa com o vírus ocorre geralmente na infância e causa a catapora. Depois de um período de latência, pode vir a se manifestar como herpes zóster (cobreiro) no adulto, quando a imunidade sofre algum abalo. Dessa forma, a pessoa pode desenvolver o herpes zóster décadas depois de ter tido catapora ou apenas entrado em contato com o vírus.

Hoje, há vacinas tanto para a varicela (catapora), disponível no sistema público para crianças, quanto para o herpes zóster, recomendada a partir dos 50 anos, mas oferecida apenas em clínicas particulares.

* Com informações de reportagens publicadas nos dias 28/08/2018 e 16/11/2017.