Assim como ocorreu com Anitta, intoxicação alimentar pode exigir internação
Anitta está internada, no Rio de Janeiro, devido a uma intoxicação alimentar, infecção que atinge o trato digestivo. Segundo a assessoria de imprensa da cantora, ela passou por diversos exames e está sob cuidados médicos, recebendo medicação e hidratação.
Diferente de Anitta, a maioria das pessoas com intoxicação alimentar pode fazer o tratamento em casa, com hidratação via oral, remédio para náusea (caso a pessoa esteja com esse sintoma) e, eventualmente, tomar probióticos, para ajudar a repor a flora intestinal em caso de diarreia.
Mas, em algumas situações, a intoxicação alimentar pode levar a um quadro de desidratação e aí, sim, é necessário uma internação em hospital, como ocorreu com a cantora. "Se o paciente tem diarreia, um quadro persistente, e a partir daí tem febre alta, mal-estar, prostração [fraqueza] e desidratação, é um caso que obriga a internação hospitalar", explica Henrique Perobelli, gastroenterologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, ao VivaBem.
A intoxicação alimentar ocorre por conta do consumo de alimentos contaminados com toxinas produzidas por determinados tipos de bactérias, na maioria dos casos, mas também por vírus e protozoários. Por isso, para prevenir a doença, é importante higienizar bem os alimentos, como frutas e verduras, além de consumir carnes de lugares com boa procedência. As principais fontes de contaminação são:
- Peixe cru ou frutos do mar;
- Carnes ou ovos mal cozidos;
- Todo tipo de alimento preparado com utensílios (faca, tábua de carne, por exemplo) sem a devida higienização;
- Água não tratada;
- Derivados do leite (queijos, iogurtes etc.);
- Alimentos que contêm maionese que estejam fora da geladeira por muito tempo.
Quais são os sintomas de intoxicação alimentar?
Os sintomas aparecem logo, ou seja, em até 6 horas após a ingestão do alimento. Além disso, você poderá observar os seguintes sinais:
- Dor ou desconforto abdominal e náuseas;
- Sensação de empachamento (má digestão);
- Cólicas;
- Diarreia (maior ou menor volume; maior ou menor frequência);
- Prostração (fraqueza);
- Mal-estar geral associado a dor de cabeça;
- Sensação de tontura ou desmaio;
- Febre (mais raramente).
* Com informações de reportagem publicada no dia 03/03/2020.
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