Equoterapia pode oferecer benefícios para saúde física e mental
Muito além de um passeio a cavalo, a equoterapia é uma prática terapêutica que tem mostrado, ao longo de décadas, o quanto a interação entre homem e animal pode oferecer benefícios para a saúde. A técnica será tema no programa Caminhos da Reportagem deste domingo (28), da TV Brasil.
Para a psicóloga Ana Carolina Sánchez, a prática pode melhorar a saúde de pessoas com comprometimentos físico e mental: "Hoje a equoterapia já abrange várias áreas: crianças com problema de aprendizagem, adultos com dependência química".
Ana Júlia Fernandes, de 15 anos, nasceu com paralisia cerebral e começou a praticar equoterapia antes dos dois anos de idade. "Ela começou muito cedo e, de lá pra cá, nunca parou, porque foi uma evolução muito grande. Então, a gente viu que podia parar tudo, menos a equoterapia", conta Rosa Maria Fernandes, mãe da adolescente. "Eu gosto de tudo. Gosto de galopar, gosto de um trote básico, que é uma voltinha...", diz Ana Júlia.
Para o neuropediatra Carlos Nogueira, "o fato de a mãe colocar a roupinha da equoterapia na criança já está havendo um treinamento espaço-temporal. Ela já passa a reconhecer para onde está indo e o tempo que isso vai acontecer".
Histórico
Segundo a fisioterapeuta Alessandra Pietro, a equoterapia surgiu no final da década de 1940, na Escandinávia, após surtos de poliomielite. Porém, a atividade só chegou ao Brasil entre 1970 e 1980 e somente em 2019 a prática foi regulamentada, por meio da Lei 13.830.
Dados da (Ande) Associação Nacional de Equoterapia, responsável pela metodologia da prática terapêutica no país, indicam que atualmente mais de 30 mil pessoas se beneficiam do movimento ritmado dos cavalos. "A equoterapia está inserida em todas as regiões do país, em todas temos um centro de equoterapia filiado à Ande Brasil", diz o presidente da associação, Jorge DornellesPassamani.
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