Ex-jogador Gilmar Fubá morre devido a mieloma múltiplo; entenda doença
O ex-volante Gilmar Fubá morreu, nesta segunda-feira (15), em decorrência do mieloma múltiplo, um tipo raro de câncer no sangue que atinge a medula óssea. O ex-jogador, de 45 anos, tratava a doença desde 2016, quando a descobriu já em estado avançado.
O diagnóstico tardio da doença é, de fato, uma realidade. Isso porque os sintomas do mieloma múltiplo, muitas vezes, são confundidos com os de outras patologias, o que acaba atrasando esse diagnóstico.
Sem cura, o paciente que tem mieloma pode passar anos em remissão, que é quando a doença fica controlada. No caso de Fubá, ele chegou a comemorar o fim da doença em 2017, mas o problema voltou neste ano — o que também pode acontecer.
Ainda em 2017, o ex-jogador chegou a realizar quatro ciclos da quimioterapia para tratar a doença, que é o procedimento mais comuns em casos de mieloma. Além da quimio, alguns pacientes podem precisar de transplante de medula óssea. Outros medicamentos extremamente potentes no combate à doença também podem ser utilizados com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes.
Entenda o mieloma múltiplo
É um tipo raro de câncer no sangue que atinge a medula óssea e ocorre devido a um crescimento descontrolado e anormal dos plasmócitos —um tipo de glóbulo branco (célula de defesa), que participa do combate às infecções. A doença afeta todo o organismo, principalmente os ossos e os rins.
Nos ossos, a doença vai começar a estimular o mecanismo de destruição óssea e, por isso, há a presença de lesões chegando até a fraturas, principalmente nos ossos longos, como fêmur, úmero, costela e crânio, e também nas vértebras.
Os principais sintomas do mieloma múltiplo são:
- Dor óssea ou lombar, sem causa justificada;
- Fratura óssea sem trauma;
- Anemia;
- Hipercalcemia [excesso de cálcio];
- Insuficiência renal;
- Cansaço.
* Com informações de reportagem publicado no dia 14/03/2021.
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