Faz mal segurar o xixi por tanto tempo, igual Rodolffo, na prova do líder?
A prova do líder no BBB 21 desta quinta-feira foi de resistência e, quando completava 11h de duração, um dos participantes não aguentou e acabou fazendo xixi. Rodolffo foi pego no flagra enquanto aliviava a bexiga: "Gente, ele está fazendo xixi para sempre", falou Pocah.
Por ser uma prova de resistência, o brother acabou sendo eliminado da prova após 11h. O BBB 21 sempre testa a força dos participantes, faz parte do jogo, mas será que ficar tanto sem ir ao banheiro pode fazer mal à saúde?
Os médicos explicam que sim já que o ideal é que as mulheres não ultrapassem 3 ou 4 horas sem ir ao banheiro, e os homens, 4 a 5 horas. Para ambos, o que pode ocorrer, em médio e longo prazos, é a distensão da bexiga — que é quando o órgão não consegue eliminar todo o xixi, o que, com o passar do tempo, pode causar infecções urinárias recorrentes.
Além disso, as mulheres apresentam maior risco de infecção urinária. Isso porque a principal bactéria causadora do problema necessita em torno de 4 horas para colonizar o períneo (espaço entre o ânus e a vagina) e adentrar a uretra. Durante o xixi, o jato urinário empurra as bactérias para fora e a urina lava a região, impedindo a infecção. Já no caso dos homens, até pode acontecer de surgir uma infecção urinária por ficar muito tempo sem fazer xixi, mas não é tão frequente.
Outra dica importante é não forçar o xixi. Quando isto acontece, o assoalho pélvico —que precisa estar relaxado para que o órgão libere a urina — é contraído, o que causa uma resistência na eliminação do líquido. Para quem faz isso sempre, após alguns anos pode levar a momentos de dor na bexiga e o órgão também pode passar a funcionar somente com o comando de força muscular.
Já no final do xixi é normal que ocorra um certo esforço abdominal para que saia o resto da urina, mas é pouco eficaz, porque a bexiga está trabalhando exatamente para eliminar todo o volume de líquido que está dentro dela, esvaziando-a por completo.
* Com informações de reportagem publicada em 26/01/2021.
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