Vacinas da Pfizer e da Moderna são seguras para grávidas, diz estudo
As vacinas contra a covid-19 desenvolvidas pela Pfizer-BioNTech e pela Moderna não geram riscos para gestantes, de acordo com um estudo preliminar realizado por pesquisadores do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), dos Estados Unidos.
Um total de 35.691 mulheres, com idades entre 16 a 54 anos, participou do estudo. O grupo foi vacinado durante a gestação ou momentos antes de engravidar.
"Além da vacinação proteger as mulheres contra a covid-19 e suas complicações durante a gravidez, evidências emergentes mostraram a transferência transplacentária de anticorpos da síndrome respiratória aguda grave coronavírus (SARS-CoV-2) após a vacinação materna com covid-19 durante o terceiro trimestre, o que sugere que a vacinação materna pode fornecer algum nível de proteção ao recém-nascido", aponta o estudo.
Segundo o levantamento, dores no local da injeção foram relatadas com mais frequência em mulheres grávidas do que em mulheres não grávidas, enquanto cefaléia, mialgia, calafrios e febre foram relatados com menor frequência. Ao mesmo tempo, o estudo preliminar deixa claro que ainda é necessário uma análise mais ampla dos efeitos da vacina contra a covid-19 em gestantes.
"O monitoramento contínuo é necessário para avaliar melhor os resultados maternos, gestacionais, neonatais e infantis associados à vacinação materna contra Covid-19, incluindo nos estágios iniciais da gravidez e durante o período pré-concepção. Enquanto isso, os dados presentes podem ajudar a informar a tomada de decisão sobre a vacinação de grávidas e seus prestadores de cuidados de saúde", diz outro trecho da pesquisa.
As gestantes não participaram da fase de testes da vacina contra o coronavírus. O cenário fez com que médicos e pesquisadores ficassem em dúvida sobre os efeitos que o imunizante poderia gerar.
A vacinação de gestantes com comorbidades foi indicada pelo Ministério da Saúde. Por meio de uma nota técnica, a pasta orientou que fossem imunizadas contra a covid-19 as grávidas que têm diabetes, hipertensão ou obesidade.
No caso das gestantes que não tem comorbidades, orientação do governo federal é para que avaliem com obstetras os benefícios da vacina.
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