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Saúde

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Pneumonia bacteriana, como de Paulo Gustavo, é comum em UTIs; entenda

Bruno Poletti/Folhapress
Imagem: Bruno Poletti/Folhapress

Bruna Alves

Do VivaBem, em São Paulo*

27/04/2021 16h03

Internado desde 13 de março no Rio de Janeiro, Paulo Gustavo segue em estado grave na UTI de covid-19. A assessoria de imprensa do artista informou que uma nova pneumonia bacteriana foi identificada no último domingo (25).

O comunicado destaca que o problema está sendo tratado de forma eficiente e ressalta a expectativa dos médicos em relação à melhora do ator. "Há cerca de sete dias não surgem complicações relevantes, fato que aumenta as nossas esperanças na boa recuperação do paciente. Evidências de melhora na função pulmonar têm surgido. Em alguns momentos, o paciente mostra sinais discretos de interação com o meio, apesar do uso de sedativos".

O ator continua seguindo um tratamento com uso de ventilação mecânica e ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea).

Pneumonia é o termo que se refere a toda inflamação aguda nos pulmões. Existem várias nomenclaturas da doença e uma delas é a bacteriana, que é uma infecção causada por diversos tipos de bactérias. Elas são responsáveis pelos sintomas típicos da pneumonia, como febre alta e catarro amarelado.

Mauro Gomes, médico chefe da equipe de pneumologia do Hospital Samaritano de São Paulo e professor da disciplina de pneumologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, explica que esses tipos de bactérias que causam a pneumonia estão em vários lugares.

"Podem ser aquelas da comunidade, onde a pessoa pega no seu dia a dia normalmente, ou as pneumonias hospitalares que também são de vários tipos diferentes e as específicas de UTIs, em quem está em ventilação mecânica", explica Gomes.

Fazendo uma ligação com o caso do Paulo Gustavo, é muito comum que essas bactérias que vivem nas UTIs, dentro dos respiradores, passem para os pulmões e causem pneumonias graves.

Em casos de covid-19 essa situação tem sido frequente: a pessoa se interna pela doença, mas depois acaba sofrendo pelas complicações que o vírus causou inicialmente.

*Com informações de reportagem publicada em 29/01/2019.