Adenomiose: problema que Simone tem no útero causa sangramento e dor forte
Nesta sexta (7), a cantora Simone (da dupla com Simaria) contou em seu canal no Youtube que passou a ter intenso sangramento após o nascimento da sua filha caçula Zaya, de 2 meses, e descobriu estar com adenomiose. O transtorno ocorre quando as células de revestimento do útero (endométrio) se incrustram nas fibras musculares da parede uterina, causando menstruações com sangramento abundante e forte dor pélvica.
A artista disse que procurou seu médico assim que chegou ao Brasil (ela deu à luz nos EUA). "A princípio, foi passada uma medicação para que o sangramento parasse, mas não resolveu." Então, após uma bateria de exames, Simone descobriu a adenomiose e colocou um DIU Mirena para tratar o problema. "Se não parar, aí vou ter que fazer um procedimento mais sério. Mas, graças a Deus, não é nada demais. Dá pra resolver."
Entenda a adenomiose*
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), uma em cada 10 mulheres tem adenomiose —como a doença pode não apresentar sintomas, estima-se que muitas pessoas nem saibam ter a condição.
A causa do transtorno ginecológico é desconhecida e ele pode afetar qualquer mulher que menstrue, independentemente da idade. Quando há sintomas, eles podem causar um desconforto terrível —como já falamos, os mais comuns são menstruação abundante com cólicas dolorosas e forte dor pélvica.
O incrustamento das células do endométrio nas fibras musculares da parede uterina pode ser detectado em uma ultrassonografia transvaginal ou ressonância magnética. O tratamento geralmente é feito com injeções hormonais ou uso de anticoncepcionais com hormônios —como a pílula e o DIU Mirena, adotado no caso de Simone. No entanto, em alguns casos o problema só é solucionado com cirurgia.
*Com informações de reportagem da BBC Brasil, publicada em 20/07/2018
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