Por que fico com pigarro e catarro toda vez que tomo gelado?
Resumo da notícia
- A bebida com temperatura menor que o corpo causa uma irritação na garganta, o que pode levar ao acúmulo de secreção
- Normalmente, o muco é uma defesa do organismo, a fim de proteger o sistema imunológico
- O pigarro também pode surgir por conta de alergias, refluxo gastroesofágico e cigarro
- Quando a secreção ocorrer de forma contínua, o melhor a se fazer é procurar a ajuda de um otorrinolaringologista
Quando ingerimos algum líquido em uma temperatura mais baixa que a do nosso corpo ocorre uma redução na frequência do batimento dos cílios (do sistema respiratório), responsáveis pela limpeza das vias aéreas. O resultado disso é uma irritação na garganta, o que pode levar ao acúmulo de secreção, o famoso pigarro.
Normalmente, esse muco aparece como uma defesa natural do organismo para proteger o nosso sistema imunológico, na tentativa de combater alguma infecção viral ou bacteriana, principalmente no inverno, quando há aumento de gripes e resfriados. Além disso, o pigarro também pode ser crônico e sua causa envolver alguma alergia, refluxo gastroesofágico e até mesmo tabagismo. Todos esses fatores podem alterar a função dos já mencionados cílios e, com isto, reter muco e causar o incômodo.
Por isso, quando o pigarro surgir de forma contínua, o melhor é procurar a ajuda de um otorrinolaringologista. O profissional da saúde fará a investigação correta para detectar o que está por trás da secreção. E o tratamento vai variar de acordo com a causa. Se for uma infecção bacteriana, por exemplo, será necessário o uso de antibiótico. Já se o fator for o refluxo, a terapia mais indicada envolve mudanças na alimentação e a prescrição de algum medicamento. Para alergias no geral, o ideal é manter os ambientes livres de qualquer tipo de fator que possa levar ao problema.
No dia a dia, alguns cuidados básicos também podem ajudar a melhorar o pigarro. Então, anote aí: beba bastante água, limpe o nariz com soro fisiológico periodicamente e mantenha a casa limpa e arejada.
Fontes: Eduardo Baptistella, médico otorrinolaringologista e presidente da ABORL-CCF (Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial); Felippe Felix, chefe do serviço de otorrinolaringologia do HUCFF/UFRJ (Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro); Fernanda Witgen, otorrinolaringologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
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