Pfizer inicia estudo clínico da vacina de covid-19 com grávidas no Brasil
A Pfizer começou hoje no Brasil um estudo clínico sobre o uso da sua vacina contra a covid-19 em mulheres grávidas. A pesquisa terá a participação de 200 mulheres de quatro centros de pesquisa no país.
A farmacêutica vai avaliar a segurança e a eficácia do imunizante em gestantes saudáveis que tenham 18 anos ou mais. As doses serão administradas com 21 dias de intervalo.
O estudo também avaliará a segurança para os bebês e a transferência de anticorpos da mãe para o filho. Por isso, os recém-nascidos serão monitorados por aproximadamente seis meses.
Os centros de pesquisa são os responsáveis por selecionar as voluntárias e conduzir o estudo. São eles: o CEMEC (Centro Multidisciplinar de Estudos Clínicos), em São Bernardo do Campo (SP); o CMPC Pesquisa Clínica, Sorocaba (SP); o hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS); e a Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em Belo Horizonte.
"Trata-se de mais uma etapa importante no combate àCOVID-19. As mulheres grávidas têm um risco aumentado de complicações e de desenvolver a forma grave da doença. É muito importante reunirmos evidências sobre segurança e eficácia da vacina para este grupo, pensando no binômio mamãe e bebê", diz Márjori Dulcine, diretora médica da Pfizer.
As grávidas brasileiras vão integrar o ensaio mundial da Fase 2/3. Desenhado como um estudo randomizado, o levantamento terá a participação de aproximadamente quatro mil mulheres, entre a 24ª e 34ª semana de gestação.
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