Covid: Brasil registra 2.082 novas mortes e se aproxima de 470 mil óbitos
Com a confirmação de 2.082 novas mortes em decorrência da covid-19 entre ontem e hoje, o País registrou média móvel diária de 1.862 — índice que está acima de mil há 134 dias. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.
A média de hoje é comparada com o índice de 14 dias atrás — que é o tempo comum de manifestação da doença. Se essa variação fica acima de 15%, há aceleração, abaixo de -15% é desaceleração e, entre os dois índices, indica tendência de estabilidade.
Com o acréscimo de óbitos registrados nas últimas 24 horas, 469.784 pessoas já morreram no país desde o início da pandemia. Ao todo, 16.801.102 foram diagnosticadas com covid-19, 83.415 a mais do que ontem. Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases de dados oficiais dos governos.
Dados do Ministério da Saúde
Já o Ministério da Saúde divulgou que o Brasil reportou 1.682 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, houve 469.388 óbitos provocados pela doença em todo o país.
Pelos dados do ministério, houve 83.391 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 16.803.472 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, 15.228.983 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 1.105.101 em acompanhamento.
A pandemia nos estados
Os seis estados que apresentaram tendência de alta foram: Mato Grosso do Sul (59%), Tocantins (42%), Bahia (21%), Roraima (19%) Pernambuco (20%) e Acre (17%). Sete estados e o Distrito Federal tiveram queda e outros 13 estados tiveram estabilidade.
Roraima não divulgou novos dados de mortes hoje. De acordo com a pasta da Saúde, o sistema que centraliza os dados não é alimentado pelos municípios aos finais de semana e feriados.
Outros dados podem sofrer alteração já que as equipes estaduais trabalham em esquema de plantão aos fins de semana e feriado.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-33%)
- Minas Gerais: estável (-10%)
- Rio de Janeiro: queda (-23%)
- São Paulo: estável (2%)
Região Norte
- Acre: alta (17%)
- Amazonas: queda (-38%)
- Amapá: queda (-34%)
- Pará: queda (-39%)
- Rondônia: estável (8%)
- Roraima: alta (19%)
- Tocantins: alta (42%)
Região Nordeste
- Alagoas: estável (13%)
- Bahia: alta (21%)
- Ceará: queda (-18%)
- Maranhão: estável (7%)
- Paraíba: estável (9%)
- Pernambuco: alta (20%)
- Piauí: queda (-36%)
- Rio Grande do Norte: estável (1%)
- Sergipe: queda (-18%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (2%)
- Goiás: estável (-1%)
- Mato Grosso: estável (-9%)
- Mato Grosso do Sul: alta (59%)
Região Sul
- Paraná: estável (-10%)
- Rio Grande do Sul: estável (1%)
- Santa Catarina: estável (-1%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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