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Brasil registra 1.184 novas mortes e ultrapassa 470 mil óbitos pela covid

Pacientes na sala de emergência lotada de hospital em Porto Alegre em meio à pandemia de covid-19 - Diego Vara/Reuters
Pacientes na sala de emergência lotada de hospital em Porto Alegre em meio à pandemia de covid-19 Imagem: Diego Vara/Reuters

Ana Paula Bimbati e Ricardo Espina

Do UOL, em São Paulo, e colaboração para o UOL, em São Paulo

04/06/2021 19h10Atualizada em 04/06/2021 20h52

Com o registro de 1.184 novas mortes em decorrência da covid-19 entre ontem e hoje, o Brasil ultrapassou o marco de 470 mil óbitos ao longo de toda a pandemia: 470.968. Já a média diária de mortes — comparada com o índice de 14 dias atrás, que é o tempo comum para a manifestação da doença — ficou em 1.685.

Os dados são obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde, que informam ainda 40.852 novos diagnósticos no país. Ao todo, 16.841.954 de pessoas já foram contaminadas pelo novo coronavírus.

Já de acordo com as contas do Ministério da Saúde, foram computadas 1.454 novas mortes, elevando o total de óbitos para 470.842 no balanço do governo federal. Além disso, Foram acrescentados 37.936 diagnósticos positivos aos índices nas últimas 24 horas.

Desde março de 2020, o total de infectados pelo vírus subiu para 16.841.408, dos quais 15.239.692 se recuperaram da doença até o momento, com outras 1.130.874 em acompanhamento.

A pandemia nos estados

Os cinco estados que apresentaram tendência de alta foram: Mato Grosso do Sul (48%), Tocantins (39%), Acre (29%), Bahia (20%) e Pernambuco (17%). Dez estados tiveram queda e outros 11 estados e o Distrito Federal tiveram estabilidade.

No estado de São Paulo, os números de óbitos e casos estão abaixo da média verificada diariamente por falta de atualização por parte do Ministério da Saúde, segundo o governo. "A integralidade dos números pode estar impactada pela falta de atualização do API (Interface de Programação de Aplicativos, na tradução da sigla em inglês) e pelo feriado prolongado", informou.

Outros dados podem sofrer alteração já que as equipes estaduais trabalham em esquema de plantão aos fins de semana e feriado.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-34%)
  • Minas Gerais: estável (-13%)
  • Rio de Janeiro: queda (-30%)
  • São Paulo: queda (-17%)

Região Norte

  • Acre: alta (29%)
  • Amazonas: queda (-16%)
  • Amapá: queda (-26%)
  • Pará: queda (-30%)
  • Rondônia: estável (-13%)
  • Roraima: queda (-48%)
  • Tocantins: alta (39%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (11%)
  • Bahia: alta (20%)
  • Ceará: queda (-27%)
  • Maranhão: estável (0%)
  • Paraíba: estável (0%)
  • Pernambuco: alta (17%)
  • Piauí: queda (-38%)
  • Rio Grande do Norte: estável (4%)
  • Sergipe: queda (-23%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (9%)
  • Goiás: estável (-4%)
  • Mato Grosso: estável (-3%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (48%)

Região Sul

  • Paraná: estável (-11%)
  • Rio Grande do Sul: estável (-9%)
  • Santa Catarina: estável (0%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.