Covid: Brasil tem 4º dia seguido de média de mortes abaixo de 1.700
O Brasil teve hoje 1.119 mortes de covid-19 registradas nas últimas 24 horas, o que elevou o número de óbitos para 474.614 desde o início da pandemia, em março do ano passado. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, e foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.
A média móvel de mortes ficou em 1.664 nos últimos sete dias. Desde sexta-feira (4), esse número [média móvel diária de mortes] está abaixo de 1.700, uma marca que não apresentava desde 10 de março.. Já são 138 dias com mais de mil mortes em média. Na primeira onda, foram 31 dias.
O número de novos casos da doença registrados foi de 39.712, se aproximando assim dos 17 milhões de pessoas que já tiveram um diagnóstico positivo da covid-19 no Brasil. Até agora, foram contabilizados 16.985.812 casos.
Apesar das mortes e casos terem sido registrados nas últimas 24 horas, isso não significa que aconteceram, necessariamente, nesse período. Principalmente aos finais de semana, há represamento de dados, por isso os números às terças-feiras costumam ser maiores.
Situação nos estados
A região Sudeste foi a única que apresentou queda na variação de mortes, com -17%. Centro-Oeste (10%), Nordeste (0%), Norte (-11%) e Sul (-5%) estão em estabilidade.
Seis estados estão com alta de mortes: Acre (25%), Amazonas (39%), Tocantins (29%), Pernambuco (19%), Rio Grande do Norte (33%) e Mato Grosso do Sul (41%). Doze estados e o Distrito Federal estão em estabilidade. Já oito estão em queda.
A média de hoje é comparada com o índice de 14 dias atrás —que é o tempo comum de manifestação da doença. Se essa variação fica acima de 15%, há aceleração, abaixo de -15% é desaceleração e, entre os dois índices, indica tendência de estabilidade.
Local da primeira morte por covid-19, em 12 de março de 2020, o estado de São Paulo foi o que somou mais óbitos no último balanço, com 138 mortes. Apenas o Paraná também registrou mortes acima de dois dígitos, com 100 óbitos.
Se somados, os cinco estados com mais mortes têm 473 do total de óbitos contabilizados nas últimas 24 horas:
- São Paulo - 138
- Paraná - 100
- Goiás - 84
- Bahia - 80
- Rio Grande do Sul - 71
Dados do Ministério da Saúde
Em boletim divulgado nesta segunda-feira (7), o Ministério da Saúde informou que o Brasil registrou 1.010 novas mortes provocadas pela covid-19 entre ontem e hoje. Desde o começo da pandemia, houve 474.414 óbitos causados pela doença em todo o país.
Nas últimas 24 horas, pelos números do ministério, foram confirmados 37.156 novos casos de covid-19 no Brasil, aumentando para 16.984.218 o total de infectados desde março de 2020.
De acordo com o governo federal, 15.408.401 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 1.101.403 em acompanhamento.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-28%)
- Minas Gerais: queda (-25%)
- Rio de Janeiro: queda (-30%)
- São Paulo: estável (-9%)
Região Norte
- Acre: alta (25%)
- Amazonas: alta (39%)
- Amapá: queda (-18%)
- Pará: queda (-16%)
- Rondônia: queda (-40%)
- Roraima: queda (-21%)
- Tocantins: alta (29%)
Região Nordeste
- Alagoas: estável (8%)
- Bahia: estável (7%)
- Ceará: queda (-23%)
- Maranhão: estável (-3%)
- Paraíba: estável (1%)
- Pernambuco: alta (19%)
- Piauí: estabilidade (9%)
- Rio Grande do Norte: alta (33%)
- Sergipe: estabilidade (-13%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estável (5%)
- Goiás: estável (-8%)
- Mato Grosso: estável (15%)
- Mato Grosso do Sul: alta (41%)
Região Sul
- Paraná: estável (-8%)
- Rio Grande do Sul: estável (-7%)
- Santa Catarina: estável (-7%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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