Consórcio com sete estados adia definição sobre compra de doses da Sputnik
Em reunião extraordinária realizada na manhã de hoje, o Consórcio Brasil Central, que reúne os governos de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Tocantins e Rondônia, além do Distrito Federal, decidiram adiar a definição sobre a compra de doses da vacina Sputnik V.
A decisão do consórcio foi tomada após pedidos de conselheiros. O grupo volta a se reunir na próxima quinta-feira (10) para decidir sobre a compra direta — ou seja: pelos estados que o compõem — de doses da vacina contra a covid-19 produzida pelo instituto russo Gamaleya.
Ontem, os estados que fazem parte do Consórcio Brasil Central pediram à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a aprovação para uso emergencial da Sputnik V, já que aguardam o aval por parte da agência para finalizar a transação com o Fundo Soberano Russo.
Na última sexta-feira (4), a agência autorizou a importação do imunizante contra o novo coronavírus produzido pelo Instituto Gamaleya para os estados que fazem parte do Consórcio Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe).
A decisão da Anvisa, porém, veio com uma série de limitações. Os estados do Nordeste só poderão vacinar 1% da população — cada um — com a Sputnik V, e o imunizante não poderá ser utilizado em, por exemplo, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades.
Em nota, o grupo disse que adiou a decisão para a próxima quinta-feira para que os estados "possam analisar todos os critérios e obrigações estabelecidos pela Anvisa na reunião da Diretoria Colegiada na última sexta-feira".
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