Brasil registra 2.693 mortes por covid-19 em 24 h, maior número em 34 dias
O Brasil registrou nas últimas 24 horas 2.693 mortes causadas pela covid-19, elevando assim o número de vidas perdidas desde o início da pandemia para 477.307. O número de óbitos diários é o maior em 34 dias. Em 5 de maio, o país havia registrado 2.791 mortes.
O número elevado foi impulsionado por dados represados no final de semana e pelo feriado de Corpus Christi, na última quinta-feira (3). Normalmente, às terças-feiras os dados já são maiores do que nos outros dias da semana.
A média móvel de mortes foi de 1.714 nos últimos 14 dias. É o número mais alto desde o dia 3 de junho, quando a média ficou em 1.862. Já são 139 dias com mais de mil mortes em média. Na primeira onda, foram 31 dias seguidos com esse índice.
Os dados são do consórcio de veículos da imprensa, do qual o UOL faz parte, obtidos junto às secretarias de saúde estaduais.
Além do alto número de mortes, que foi atingido mesmo sem Rondônia divulgar hoje seus dados, o país também passou dos 17 milhões infectados pelo novo coronavírus. Agora, já são 17.038.503 pessoas que tiveram um diagnóstico positivo para a doença.
Apesar de os dados serem registrados nas últimas 24 horas, isso não significa que as mortes e os novos casos foram confirmados nesse período, mas sim que foram contabilizados pelas secretarias de saúde estaduais hoje.
Situação nos estados
A região Sudeste foi a única que apresentou queda na variação de mortes, com -16%. Centro-Oeste (6%), Nordeste (10%), Norte (-13%) e Sul (1%) estão em estabilidade.
Sete estados estão com alta de mortes: Acre (33%), Amazonas (80%), Tocantins (42%), Pernambuco (33%), Rio Grande do Norte (36%), Mato Grosso (22%) e Mato Grosso do Sul (31%). Doze estados e o Distrito Federal estão em estabilidade. Já sete estão em queda.
A média de hoje é comparada com o índice de 14 dias atrás —que é o tempo comum de manifestação da doença. Se essa variação fica acima de 15%, há aceleração, abaixo de -15% é desaceleração e, entre os dois índices, indica tendência de estabilidade.
Na divisão por estados, São Paulo lidera as novas mortes diárias por covid-19, com 767 óbitos, seguido pelo Ceará, que teve 409 mortes.
Os cinco estados com mais óbitos somam juntos 1.898 mortes nas últimas 24 horas:
- São Paulo - 767
- Ceará - 409
- Rio de Janeiro - 325
- Rio Grande do Sul - 216
- Paraná - 181
Dados do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil registrou 2.378 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, houve 476.792 óbitos causados pela doença em todo o país desde o começo da pandemia.
Pelos números do ministério, houve 52.911 diagnósticos positivos para o novo coronavírus no Brasil entre ontem e hoje. Desde março de 2020, o total de infectados chegou a 17.037.129.
De acordo com o governo federal, 15.494.071 pessoas se recuperaram da doença até agora, com outras 1.066.266 em acompanhamento.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-28%)
- Minas Gerais: queda (-28%)
- Rio de Janeiro: queda (-17%)
- São Paulo: estável (-9%)
Região Norte
- Acre: alta (33%)
- Amazonas: alta (80%)
- Amapá: queda (-18%)
- Pará: queda (-22%)
- Rondônia: queda (-55%)
- Roraima: queda (-26%)
- Tocantins: alta (42%)
Região Nordeste
- Alagoas: estável (8%)
- Bahia: estável (3%)
- Ceará: estável (9%)
- Maranhão: estável (2%)
- Paraíba: estável (0%)
- Pernambuco: alta (33%)
- Piauí: estável (10%)
- Rio Grande do Norte: alta (36%)
- Sergipe: estável (-12%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estável (10%)
- Goiás: estável (-15%)
- Mato Grosso: alta (22%)
- Mato Grosso do Sul: alta (31%)
Região Sul
- Paraná: estável (0%)
- Rio Grande do Sul: estável (0%)
- Santa Catarina: estável (2%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.