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Dino prevê vacinar adultos do Nordeste até setembro com chegada de Sputnik

Flávio Dino disse que primeiro lote da Sputnik chega em julho - Valter Campanato/Agência Brasil
Flávio Dino disse que primeiro lote da Sputnik chega em julho Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil

Colaboração para o Viva Bem

16/06/2021 16h00

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou que o primeiro lote da vacina Sputnik V autorizado pela Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) deve chegar em julho e que, se as doses do imunizante forem distribuídas exclusivamente para os estados contratantes, serão suficientes para imunizar a população adulta do Nordeste com a primeira aplicação até setembro.

"Se o contrato for atendido exclusivamente para cada estado contratante, tenho certeza que isso garante que poderemos imunizar toda a população adulta até o mês de setembro", declarou o político em entrevista à rádio CBN.

A expectativa do governador maranhense é que a vacinação possa avançar com a chegada dos imunizantes produzidos na Rússia.

(Expectativa é que) consigamos evoluir na vacinação, uma vez que nós ainda estamos em patamares muito aquém daquilo que o Brasil precisa para vencer definitivamente este terrível problema
Flávio Dino

Flávio Dino disse que a data para a chegada do primeiro lote com as doses da Sputnik V foi definida ontem em reunião com o Fundo Soberano Russo e governadores do Nordeste e da Amazônia. No entanto, ainda não foi definido se o imunizante será integrado ao Plano Nacional de Imunização, o que implicará na distribuição das doses entre todos os estados da federação.

Ontem, o governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias (PT), informou que recebeu uma promessa do fundo de russo que o cronograma de chegada de doses deve ser apresentado na próxima semana.

Recentemente, o Maranhão anunciou que irá editar um decreto para criar um sorteio com premiação de até R$ 10 mil como forma de incentivar as pessoas a tomarem a segunda dose da vacina contra o coronavírus.

Segundo Flávio Dino, a medida foi uma alternativa às "mensagens contraditórias sobre a vacinação" que prejudicaram na busca pela segunda dose do imunizante.