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Anvisa autoriza estudo sobre dose de reforço da vacina Pfizer

Frasco da vacina da Pfizer - Claudia Castelo Branco/UOL
Frasco da vacina da Pfizer Imagem: Claudia Castelo Branco/UOL

Do UOL, em São Paulo

18/06/2021 19h48Atualizada em 18/06/2021 21h27

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou hoje um estudo clínico para testar uma dose de reforço da vacina da Pfizer em pessoas que já foram vacinadas com as duas primeiras doses.

O estudo será conduzido por profissionais do Hospital Santo Antônio da Associação Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador, na Bahia, e no Centro Paulista de Investigação Clínica e Serviços Médicos, em São Paulo, em 885 voluntários.

Qualquer pessoa com mais de 16 anos que tenha recebido as duas doses do imunizante produzido pela farmacêutica há pelo menos seis meses poderá ser incluído na pesquisa.

Pacientes de EUA e África também devem participar

Em nota, a Pfizer informou que o objetivo principal do estudo é "avaliar a segurança e a eficácia de uma dose de reforço da vacina para compreender a resposta do sistema imune e a consequente proteção contra a infecção" pelo vírus da covid-19.

A campanha terá que ser aprovada por entidades de Ética em pesquisa para que o estudo seja, de fato, iniciado. Pacientes dos Estados Unidos e da África também devem participar da pesquisa, que deve incluir cerca de 10 mil pessoas no total.

Em fevereiro, a Pfizer e a BioNTech informaram o início dos testes de uma terceira dose da vacina para a compreensão da reação imunológica contra as novas variantes.

Naquele momento, o entendimento era de que o imunizante era eficaz contra as novas cepas do vírus, mas os estudos permitiriam que as fabricantes se preparassem para eventuais novas demandas.

Recentemente, uma pesquisa divulgada pela Public Health England (PHE), revelou que duas doses do imunizante protegem contra a variante delta do coronavírus, identificada inicialmente na Índia, e 60% mais contagiosa que a alfa, do Reino Unido.