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Número de casos de covid-19 deve aumentar no inverno, diz médica do Incor

Casos de covid-19 devem aumentar no inverno, segundo médica do Incor - torstensimon/ Pixabay
Casos de covid-19 devem aumentar no inverno, segundo médica do Incor Imagem: torstensimon/ Pixabay

Colaboração para o Viva Bem, em Alagoas

21/06/2021 08h48

O inverno, nova estação do ano que começa hoje, é visto com preocupação pelos profissionais da área de saúde pela possibilidade do aumento significativo no número de casos de covid-19, por ser uma estação propícia para as doenças respiratórias.

Em entrevista à CNN Brasil, a médica cardiologista do InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas) Stephanie Rizk disse que, devido ao tempo mais seco e as baixas temperaturas, os casos de infecção pelo novo coronavírus tendem a aumentar, similar ao ocorrido no mesmo período no ano passado.

"É sabido que o inverno é a estação das doenças respiratórias, bem como aumenta também o número de doenças cardiovasculares, o tempo é mais seco e as baixas temperaturas propiciam isso. É urgente que as pessoas vão aos postos vacinar também contra a gripe, não deixem de tomar, é tao importante quanto tomar a vacina da covid-19", disse a médica.

Com a chegada do inverno as atenções devem ser redobradas e é preciso "aumentar ainda mais o cuidado em todos os aspectos", afirmou a cardiologista, ressaltando a necessidade da imunização também contra o vírus da gripe.

Segundo Rizk, com a campanha de vacinação contra a covid-19 na população mais velha, percebeu-se um aumento no número de internações entre os mais jovens, com os pacientes dando entrada nos hospitais "com uma gravidade um pouco maior", motivado pelas novas variantes do vírus.

"Gente de 30 anos, às vezes sem comorbidades, infelizmente evolui de uma forma grave. Muita gente chegando em uma situação pré-intubação, antes a gente não via isso. O perfil vai mudando", completou.

500 mil mortos

No último sábado (19) o Brasil atingiu a marca de 500 mil mortos provocados pelo coronavírus, desde o início da pandemia no país, em março do ano passado. Os dados foram coletados pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

No mesmo dia em que o país atingiu essa marca, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, criticou aqueles que lamentam as 500 mil vidas perdidas em decorrência da covid-19, em vez de "comemorar os curados".

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também não se manifestou sobre a marca de 500 mil mortos pela doença, mas ironizou os protestos ocorridos contra sua gestão durante a pandemia, ocorridos durante o final de semana, em diversas cidades, que reuniram cerca de 750 mil pessoas, segundo estimativas dos organizadores.