Covid: Brasil alcança 24,5 mi de vacinados com 2 doses, 11,57% da população
Nesta terça-feira (22), o Brasil chegou à marca de 24,5 milhões de vacinados com duas doses contra a covid-19. Até o momento, 24.509.708 pessoas receberam a dose de reforço contra a doença, o que representa 11,57% da população nacional. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
A primeira dose de imunizante foi aplicada em 1.218.105 brasileiros entre ontem e hoje, elevando para 65.654.739 o total de vacinados nesta etapa inicial —o equivalente a 31% da população do país. Outros 118.832 receberam a segunda dose nas últimas 24 horas.
Os laboratórios responsáveis pela produção da CoronaVac, Oxford/AstraZeneca e Pfizer/BioNTech recomendam a aplicação de duas doses da vacina para o combate mais eficiente ao novo coronavírus.
Proporcionalmente, Mato Grosso do Sul se mantém na liderança entre os estados com maior aplicação da primeira dose: 38,53% da população local.
O Rio Grande do Sul continua em primeiro lugar entre aqueles que, em termos percentuais, mais vacinaram com a segunda dose: 15,08% de seus habitantes.
Preço que governo pagou pela Covaxin foi 1.000% mais alto
Documentos do Ministério das Relações Exteriores mostram que o governo comprou a vacina indiana Covaxin por um preço 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela própria fabricante. Telegrama sigiloso da embaixada brasileira em Nova Déli de agosto do ano passado, ao qual o jornal O Estado de S.Paulo teve acesso, informava que o imunizante produzido pela Bharat Biotech tinha o preço estimado em 100 rúpias (US$ 1,34 a dose).
Em dezembro, outro comunicado diplomático dizia que o produto fabricado na Índia "custaria menos do que uma garrafa de água". Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde pagou US$ 15 por unidade (R$ 80,70, na cotação da época) —a mais cara das seis vacinas adquiridas até agora.
A ordem para a aquisição da vacina partiu pessoalmente do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A negociação durou cerca de três meses, um prazo bem mais curto do que o de outros acordos.
No caso da Pfizer, foram quase 11 meses, período em qual o preço oferecido não se alterou (US$ 10 por dose). Mesmo mais barato que a vacina indiana, o custo do produto da farmacêutica americana foi usado como argumento pelo governo Bolsonaro para atrasar a contratação, só fechada em março deste ano.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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