Com 2.042 novas mortes, Brasil tem média estável e abaixo de 2 mil óbitos
Após 155 dias, o Brasil mantém média móvel de mortes de covid-19 acima de mil. Hoje, o índice ficou em 1.873, segundo dados obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.
Este dado é o cálculo da média diária de mortes a partir das informações dos últimos sete dias. Durante a chamada primeira onda, o maior tempo que a média móvel ficou acima de mil foi 31 dias.
Nas últimas 24 horas, o país teve 2.042 mortes em decorrência do coronavírus. O total de óbitos é de 509.282 desde o começo da pandemia.
A média móvel diária de mortes é a melhor forma de analisar o comportamento da pandemia no país, pois corrige as flutuações que ocorrem durante o fim de semana e feriados. O dado de hoje é comparado com o índice de 14 dias atrás —que é o tempo comum de manifestação da doença. Se essa variação fica acima de 15%, há aceleração, abaixo de -15% é desaceleração e, entre os dois índices, indica tendência de estabilidade.
O país já ultrapassou os 18 milhões de diagnósticos de coronavírus. Foram registrados 72.613 novos casos desde as 20h de ontem, totalizando 18.243.391.
Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.
Cinco estados reportaram mais de cem mortes de covid-19 nas últimas 24 horas. A soma do total de vítimas destes locais (1.404) representa mais do que a metade do total de mortes no país:
- São Paulo - 781
- Minas Gerais - 209
- Rio de Janeiro - 186
- Rio Grande do Sul - 124
- Bahia - 104
Entre os estados, três apresentaram tendência de alta, dez mais o Distrito Federal tiveram queda e os outros 13 ficaram estáveis. Sobre as regiões, todas se mantiveram estáveis.
Veja a situação da pandemia nos estados e Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-36%)
- Minas Gerais: alta (22%)
- Rio de Janeiro: estável (-10%)
- São Paulo: estável (5%)
Região Norte
- Acre: queda (-47%)
- Amazonas: queda (-40%)
- Amapá: queda (-23%)
- Pará: queda (-21%)
- Rondônia: estável (6%)
- Roraima: estável (-4%)
- Tocantins: alta (19%)
Região Nordeste
- Alagoas: estável (0%)
- Bahia: estável (-7%)
- Ceará: queda (-24%)
- Maranhão: estável (2%)
- Paraíba: queda (-21%)
- Pernambuco: queda (-29%)
- Piauí: estável (3%)
- Rio Grande do Norte: queda (-26%)
- Sergipe: estável (-15%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-23%)
- Goiás: estável (-2%)
- Mato Grosso: estável (-7%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-16%)
Região Sul
- Paraná: alta (22%)
- Rio Grande do Sul: estável (-14%)
- Santa Catarina: estável (3%)
Dados do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil reportou 2.032 novas mortes provocadas pela covid-19 entre ontem e hoje. Desde o começo da pandemia, houve 509.141 óbitos causados pela doença em todo o país.
Pelos números do ministério, houve 73.602 casos confirmados de covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas, elevando o total de infectados para 18.243.483 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, 16.511.701 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 1.222.641 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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