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Brasil registra 1.547 mortes por covid-19 em 24 h

Brasil está perto de alcançar a marca de 18,4 milhões de infectados pelo novo coronavírus em toda a pandemia, segundo o Ministério da Saúde - Amanda Perobelli/Reuters
Brasil está perto de alcançar a marca de 18,4 milhões de infectados pelo novo coronavírus em toda a pandemia, segundo o Ministério da Saúde Imagem: Amanda Perobelli/Reuters

Colaboração para o VivaBem, em São Paulo e do VivaBem, no Rio

26/06/2021 19h10

O Brasil registrou 1.547 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel de óbitos está em 1.707. A média é calculada a partir do levantamento dos últimos sete dias.

No total, 512.819 pessoas já morreram pela doença no Brasil. Os dados são obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 61.393 novos casos de infecções, elevando o total de testes positivos a 18.384.150. Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.

Média móvel de mortes por dia em 26.jun.2021 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Os números não consideram os dados das últimas 24 horas de Roraima, que não atualiza as informações aos fins de semana e feriados.

Quatro estados registraram mais de cem mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. A soma do total de mortes (1006) nesses locais ultrapassa a metade das mortes registradas em todo o país.

  • São Paulo - 565
  • Minas Gerais - 196
  • Rio de Janeiro - 144
  • Rio Grande do Sul - 101
Evolução da média móvel de mortes no dia 26.jun.2021 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Com os dados de hoje, 12 estados estão em estabilidade na média móvel de mortes, 14 estados e o Distrito Federal estão em queda e nenhum estado está em aceleração.

Devido ao represamento de dados que ocorre nas secretarias de saúde dos estados durante os fins de semana e feriados, a média móvel diária é o índice mais adequado para se analisar o comportamento da pandemia, segundo especialistas. A média de sete dias corrige essas flutuações nos números e torna possível observar se a doença está crescendo ou caindo no país e nos estados.

A média de hoje é comparada com o índice de 14 dias atrás —que é o tempo comum de manifestação da doença. Se essa variação fica acima de 15%, há aceleração, abaixo de -15% é desaceleração e, entre os dois índices, indica tendência de estabilidade.

Veja a situação da pandemia nos estados e Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-26%)

  • Minas Gerais: estável (9%)
  • Rio de Janeiro: queda (-31%)
  • São Paulo: estável (6%)

Região Norte

  • Acre: queda (-68%)
  • Amazonas: queda (-38%)
  • Amapá: queda (-33%)
  • Pará: estável (-13%)
  • Rondônia: estável (-9%)
  • Roraima: estável (-4%)
  • Tocantins: estável (9%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (2%)
  • Bahia: estável (-21%)
  • Ceará: queda (-19%)
  • Maranhão: estável (-5%)
  • Paraíba: queda (-38%)
  • Pernambuco: queda (-42%)
  • Piauí: estável (7%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-18%)
  • Sergipe: queda (-26%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-27%)
  • Goiás: estável (-4%)
  • Mato Grosso: estável (3%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-22%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-56%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-20%)
  • Santa Catarina: estável (8%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou neste sábado (26) que o Brasil reportou 1.593 novas mortes provocadas pela covid-19 entre ontem e hoje. Desde o começo da pandemia, a doença causou 512.735 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 64.134 casos confirmados de covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas. O total de infectados chegou a 18.386.894 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, 16.582.053 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 1.292.106 em acompanhamento.

Miranda chama Onyx de mentiroso e diz que 'logo todos saberão a verdade'

O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) chamou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, de "mentiroso", em resposta a uma mensagem sobre o depoimento de Miranda e seu irmão à CPI da Covid.

O irmão do deputado, Luis Ricardo Miranda, é servidor de carreira do Ministério da Saúde e afirma que sofreu pressão para acelerar a importação da vacina Covaxin. Já o deputado disse que, após saber da movimentação, levou a denúncia ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

Durante o depoimento dos irmãos, Onyx publicou no Twitter que os irmãos "já sabiam que não havia nenhum indício de fraude" e que "seguiram com a fantasia", em referência à denúncia de corrupção. O ministro termina a mensagem dizendo que ambos estão "desmoralizados".

A publicação de Onyx foi antes do deputado Luis Miranda afirmar que Bolsonaro citou o nome do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR), ao ouvir a denúncia. Desde então, o ministro não publicou novas mensagens.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.