Brasil registra 1.547 mortes por covid-19 em 24 h
O Brasil registrou 1.547 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel de óbitos está em 1.707. A média é calculada a partir do levantamento dos últimos sete dias.
No total, 512.819 pessoas já morreram pela doença no Brasil. Os dados são obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 61.393 novos casos de infecções, elevando o total de testes positivos a 18.384.150. Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.
Os números não consideram os dados das últimas 24 horas de Roraima, que não atualiza as informações aos fins de semana e feriados.
Quatro estados registraram mais de cem mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. A soma do total de mortes (1006) nesses locais ultrapassa a metade das mortes registradas em todo o país.
- São Paulo - 565
- Minas Gerais - 196
- Rio de Janeiro - 144
- Rio Grande do Sul - 101
Com os dados de hoje, 12 estados estão em estabilidade na média móvel de mortes, 14 estados e o Distrito Federal estão em queda e nenhum estado está em aceleração.
Devido ao represamento de dados que ocorre nas secretarias de saúde dos estados durante os fins de semana e feriados, a média móvel diária é o índice mais adequado para se analisar o comportamento da pandemia, segundo especialistas. A média de sete dias corrige essas flutuações nos números e torna possível observar se a doença está crescendo ou caindo no país e nos estados.
A média de hoje é comparada com o índice de 14 dias atrás —que é o tempo comum de manifestação da doença. Se essa variação fica acima de 15%, há aceleração, abaixo de -15% é desaceleração e, entre os dois índices, indica tendência de estabilidade.
Veja a situação da pandemia nos estados e Distrito Federal:
Região Sudeste
Espírito Santo: queda (-26%)
- Minas Gerais: estável (9%)
- Rio de Janeiro: queda (-31%)
- São Paulo: estável (6%)
Região Norte
- Acre: queda (-68%)
- Amazonas: queda (-38%)
- Amapá: queda (-33%)
- Pará: estável (-13%)
- Rondônia: estável (-9%)
- Roraima: estável (-4%)
- Tocantins: estável (9%)
Região Nordeste
- Alagoas: estável (2%)
- Bahia: estável (-21%)
- Ceará: queda (-19%)
- Maranhão: estável (-5%)
- Paraíba: queda (-38%)
- Pernambuco: queda (-42%)
- Piauí: estável (7%)
- Rio Grande do Norte: queda (-18%)
- Sergipe: queda (-26%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-27%)
- Goiás: estável (-4%)
- Mato Grosso: estável (3%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-22%)
Região Sul
- Paraná: queda (-56%)
- Rio Grande do Sul: queda (-20%)
- Santa Catarina: estável (8%)
Dados do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde divulgou neste sábado (26) que o Brasil reportou 1.593 novas mortes provocadas pela covid-19 entre ontem e hoje. Desde o começo da pandemia, a doença causou 512.735 óbitos em todo o país.
Pelos números do ministério, houve 64.134 casos confirmados de covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas. O total de infectados chegou a 18.386.894 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, 16.582.053 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 1.292.106 em acompanhamento.
Miranda chama Onyx de mentiroso e diz que 'logo todos saberão a verdade'
O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) chamou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, de "mentiroso", em resposta a uma mensagem sobre o depoimento de Miranda e seu irmão à CPI da Covid.
O irmão do deputado, Luis Ricardo Miranda, é servidor de carreira do Ministério da Saúde e afirma que sofreu pressão para acelerar a importação da vacina Covaxin. Já o deputado disse que, após saber da movimentação, levou a denúncia ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
Durante o depoimento dos irmãos, Onyx publicou no Twitter que os irmãos "já sabiam que não havia nenhum indício de fraude" e que "seguiram com a fantasia", em referência à denúncia de corrupção. O ministro termina a mensagem dizendo que ambos estão "desmoralizados".
A publicação de Onyx foi antes do deputado Luis Miranda afirmar que Bolsonaro citou o nome do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR), ao ouvir a denúncia. Desde então, o ministro não publicou novas mensagens.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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