Indonésia libera uso da CoronaVac para adolescentes a partir de 12 anos
A Indonésia liberou o uso da vacina CoronaVac, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac, para crianças com mais de 12 anos, disse hoje um porta-voz da força-tarefa contra a covid-19 no país. No Brasil, o imunizante é feito pelo Instituto Butantan.
Segundo a agências de notícias Reuters, o porta-voz Wiku Adisasmito explicou que a administração do imunizante para as crianças a partir de 12 anos terá início após a vacina ser aprovada em caráter emergencial pela agência reguladora de alimentos e medicamentos (BPOM) no país.
Penny K. Lukito, chefe da agência, não respondeu aos questionamentos ao questionamento do Bangkok Post sobre a aprovação em caráter emergencial da vacina. Segundo o jornal, a CoronaVac é o principal imunizante do programa de vacinação do país após o recebimento de aproximadamente 94 milhões de doses, contra outras 10 milhões da AstraZeneca e da Sinopharm.
Dados obtidos pela força-tarefa apontaram que pessoas de 0 a 18 anos representam um total de 12,6% das infecções pelo novo coronavírus no país asiático. O governo local tem sido alvo de pressão para acelerar a vacinação em razão do alto número de leitos ocupados nos hospitais. Até ontem, a capital, Jacarta, somava 93% dos leitos de covid-19 ocupados.
Segundo a Indonésia, o país administrou 1,3 milhão de vacinas apenas no sábado (26), sendo este o maior número de aplicações de vacinas desde o início da imunização em janeiro. Dados do governo apontam que mais de 13,1 milhões de indonésios já receberam duas doses e concluíram o ciclo de imunização.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) aprovou o uso emergencial da vacina CoronaVac no início deste mês. Segundo a organização, resultados científicos mostraram que essa vacina evitou doenças sintomáticas em 51% dos receptores e impediu casos graves com internação hospitalar dos infectados.
De acordo com dados da força- tarefa, a Indonésia registrou 2.115.304 casos e 57.138 mortes em decorrência da covid-19. Somente ontem foram 21.342 novos infectados, um recorde desde o começo da pandemia.
*Com informações do Estadão Conteúdo e Reuters
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