Taxa de transmissão da covid-19 no Brasil cai a 0,98, diz Imperial College
A taxa de transmissão (Rt) da covid-19 no Brasil caiu para 0,98, segundo dados divulgados pelo Imperial College de Londres.
Isso significa dizer que 100 pessoas contaminadas transmitem a doença para outras 98 pessoas. No informe divulgado na semana passada, o índice estava em 1,13.
O Rt é o principal referente quando é necessário observar o avanço da pandemia do novo coronavírus. A taxa deve estar abaixo de 1 para que a pandemia seja considerada controlada.
Dentro da margem de erro calculada pelo Imperial College, o Rt do Brasil atualmente pode variar de 0,76 a 1,08.
A instituição britânica também projeta que o Brasil deve registrar 13.100 mortes pela covid-19 nesta semana, um aumento em relação à semana anterior, quando foram observados 12.643 óbitos.
Segundo o levantamento do Imperial College, o mundo registrou até ontem mais de 180 milhões de casos de covid-19 e mais de 3,9 milhões de mortes.
Brasil tem a menor média desde março
O Brasil registrou ontem 658 mortes de covid-19, totalizando 514.202 vidas perdidas desde o início da pandemia. Com os números da última semana, a média móvel de óbitos foi a menor desde março, ficando abaixo de 1.700 pelo segundo dia consecutivo. Os dados são obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.
A queda nos registros é comum após fins de semana e feriados, quando os dados ficam represados pelas secretarias de saúde. Por conta dessas oscilações, a média móvel diária contabiliza os dados dos últimos sete dias e é o índice mais adequado para a análise do comportamento da pandemia, segundo especialistas. Ela corrige as flutuações nos números e torna possível observar se a doença está crescendo ou caindo no país, ou nos estados.
Ontem este índice ficou em 1.626, o menor desde 9 de março, quando foram registrados 1.572 óbitos na média de sete dias. Com isso, o país teve o segundo dia consecutivo de queda na comparação com 14 dias atrás.
Ainda assim, a média móvel continua alta, estando acima de 1.000 há 159 dias. Durante a chamada primeira onda, o maior tempo que a média móvel ficou acima de mil foi 31 dias.
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