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Infectologista cita riscos de usar remédios alternativos para tratar covid

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Do VivaBem, em São Paulo

05/07/2021 12h40Atualizada em 05/07/2021 16h42

O infectologista Renato Kfouri citou hoje, em entrevista no UOL News, os riscos de utilizar medicamentos alternativos como a ivermectina, cloroquina e azitromicina para tratar sintomas da covid-19. O caminho mais indicado por ele para evitar complicações por covid-19 é a vacinação.

"O conselho, para quem está nos ouvindo, é: 'Vacina logo'", declarou Renato Kfouri, em entrevista conduzida pela apresentadora Fabíola Cidral, do UOL News.

Segundo Kfouri, não há evidências clínicas de que essas medicações possam conter o avanço da doença em pacientes diagnosticados. O que ocorre, de acordo com ele, é uma maior exposição aos efeitos colaterais das medicações.

Se tentou de tudo, antiparasitário, remédios de febre, antimalários, antibióticos, antinflamantórios, anticoagulantes. Nada disso mostrou mudar o curso da doença, evita de agravar. Pelo contrário, podem ter efeitos colaterais
Renato Kfouri

Vacinação desacelera número de mortes

Com o avanço da vacinação no Brasil, o país já percebe desaceleração nas internações e óbitos entre os idosos. Os dados surgem após cinco meses e meio do início das aplicações de doses contra o coronavírus.

Até o final de junho, o Brasil havia imunizado 26,27 milhões de pessoas (12,41% da população) com as duas doses ou dose única, e 73,5 milhões (35%) com a primeira dose.

O coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, Paulo Menedezes, explicou que com a vacinação de quase toda a faixa de pessoas acima dos 60 anos com a segunda dose, a queda de mortes no estado deve ser ainda mais expressiva.

"Hoje, pessoas de 50 a 59 anos estão respondendo por 27% de todos os óbitos. Essas pessoas acabaram de ser imunizadas com a primeira dose. Então, daqui para frente, eu espero ver uma redução progressiva no número de pessoas que vão a óbito. Mas demora algumas semanas, pelo menos duas", afirma Menezes.