São Paulo identifica o primeiro caso da variante delta da covid-19
A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo informou hoje que detectou o primeiro caso da variante delta da covid-19 na capital, a chamada 'cepa indiana'. O paciente é um homem de 45 anos que está sendo monitorado pela UBS da região onde mora.
Outras três pessoas da família do paciente estão sob monitoramento - a esposa, o enteado e o filho que também testaram positivo para a doença. À CNN, o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, informou que o homem não viajou, mas ainda é cedo para falar em transmissão local. Ele fez o teste em 21 de junho e passa bem.
A prefeitura afirmou que uniu forças com o Governo do Estado em abril para que amostras de testes RT-PCR positivos sejam encaminhados ao Instituto Butantan para a análise genômica, na busca por cepa circulantes. Os testes são enviados para análise às segundas-feiras.
Mais cedo, o secretário disse à GloboNews que 97% dos casos registrados na cidade eram da variante de Manaus, e 2% da variante do Reino Unido.
Em virtude da variante delta, a Prefeitura de São Paulo instalou barreiras sanitárias nos terminais rodoviários da cidade e também no aeroporto de Congonhas. Além disso, o hospital de Guaianases, na zona leste, foi destinada para receber pacientes da variante.
Brasil tem duas mortes confirmadas pela variante delta
No Brasil, o Ministério da Saúde informou que, até o fim da semana passada, foram registrados 11 casos da variante delta. Seis deles são de um navio que está na costa do Maranhão; há um caso em Campos dos Goytacazes (RJ), um em Juiz de Fora (MG), dois em Apucarana (PR) e um em Goiânia.
Duas pessoas morreram em decorrência da infecção causada pela nova cepa: um tripulante de um navio atracado no Maranhão, no dia 24 de junho, e uma gestante de 42 anos, no dia 18 de abril, no Paraná.
A preocupação com a rápida disseminação da variante delta vem forçando um número crescente de países a impor novamente medidas restritivas mais rigorosas na tentativa de impedir que uma nova onda da covid-19 atrapalhe os esforços globais para conter a pandemia e a retomada da normalidade. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a cepa circula por 92 países.
* Com informações do Estadão Conteúdo
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