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Covid: Brasil registra mais 1.433 mortes e 3º dia com média abaixo de 1.500

Mais de 531 mil pessoas morreram no Brasil em decorrência da covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde - Carlos Madeiro/UOL
Mais de 531 mil pessoas morreram no Brasil em decorrência da covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: Carlos Madeiro/UOL

Ana Paula Bimbati e Ricardo Espina

Do VivaBem e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

09/07/2021 18h23Atualizada em 09/07/2021 20h39

Pelo terceiro dia seguido, a média móvel de mortes de covid-19 no Brasil ficou abaixo de 1.500. Hoje (9), esse número foi de 1.387 óbitos, no 13º dia seguido em queda, segundo dados obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

A média de hoje é comparada com a de duas semanas atrás —período comum de manifestação da doença. Para especialistas, esse é o índice mais adequado para entender o comportamento da pandemia, já que aos fins de semana e feriados os dados relacionados a covid-19 sofrem alterações por causa do funcionamento das secretarias.

Apesar da queda há quase duas semanas, a média móvel de mortes está acima de mil há 170 dias.

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.433 novas mortes, acumulando ao todo 531.777 óbitos em decorrência do coronavírus. O total de casos confirmados de contaminados pela covid é de 19.019.974. Entre ontem e hoje, foram registrados 57.188 novos diagnósticos.

Três estados reportaram mais de cem mortes de covid-19 nas últimas 24 horas. A soma do total de vítimas destes locais (882) representa mais do que a metade do total de mortes no país:

  • São Paulo - 482
  • Paraná - 180
  • Minas Gerais - 160

O estado de Roraima não registrou nenhuma morte. Hoje é feriado na capital, Boa Vista, pelo aniversário da cidade. Em feriados e fins de semanas, a secretaria estadual de saúde não divulga dados de óbito.

O Acre e Paraná registraram tendência de alta na média móvel. Outros 22, além do Distrito Federal, tiveram queda, enquanto dois registram estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-17%)
  • Minas Gerais: queda (-20%)
  • Rio de Janeiro: queda (-32%)
  • São Paulo: queda (-23%)

Região Norte

  • Acre: alta (214%)
  • Amazonas: queda (-30%)
  • Amapá: queda (-21%)
  • Pará: queda (-42%)
  • Rondônia: estável (2%)
  • Roraima: queda (-19%)
  • Tocantins: queda (-22%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-18%)
  • Bahia: queda (-20%)
  • Ceará: queda (-27%)
  • Maranhão: queda (-20%)
  • Paraíba: queda (-35%)
  • Pernambuco: estável (-3%)
  • Piauí: queda (-69%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-39%)
  • Sergipe: queda (-48%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-28%)
  • Goiás: queda (-40%)
  • Mato Grosso: queda (-26%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-24%)

Região Sul

  • Paraná: alta (134%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-22%)
  • Santa Catarina: queda (-23%)

Dados do Ministério da Saúde

Já o boletim do Ministério da Saúde informou que o Brasil reportou 1.509 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 531.688 óbitos em todo o país, segundo os números do governo federal.

Pelos registros da pasta, houve 57.737 testagens positivas para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 19.020.499 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, 17.479.277 pessoas se recuperaram da doença até agora, com outras 1.009.534 em tratamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.