Projeção de entrega de doses cai pela segunda semana seguida
O Ministério da Saúde reduziu, pela segunda semana seguida, a previsão de entrega de doses contra covid-19 para este mês. Nesse intervalo, a diminuição foi de cerca de 1,5 milhão de doses.
De acordo com o cronograma de 7 de julho, a expectativa agora é de que o país receba cerca de 40,4 milhões de doses até o fim do mês. Na semana anterior, o documento previa pouco mais de 41 milhões.
Antes, nos cronogramas de 23 e 16 de junho, a projeção era de quase 42 milhões de doses.
Todas essas previsões, porém, são maiores do que a primeira feita para o mês de julho. Em 9 de junho, quando o ministério fez, pela primeira vez a indicação para este mês, a expectativa era por quase 35 milhões.
A redução acontece no mesmo momento em que alguns estados e cidades têm antecipado o calendário de vacinação. Ontem, por exemplo, tanto o governo estadual quanto a Prefeitura de São Paulo anteciparam a vacinação para a faixa até 37 anos de idade.
Projeção de entregas para julho
- Cronograma de 7 de julho: 40.435.120
- Cronograma de 30 de junho: 41.048.000
- Cronograma de 23 de junho: 41.975.200
- Cronograma de 16 de junho: 41.975.200
- Cronograma de 9 de junho: 34.975.200
Se a projeção para julho caiu, a para os outros dois meses do terceiro trimestre cresceu. Agora são 134,8 milhões de doses para agosto e setembro. Nos outros cronogramas, a expectativa era por 130,5 milhões.
Projeção de entregas para agosto e setembro
- Cronograma de 7 de julho: 134.858.212
- Cronograma de 30 de junho: 130.566.532
- Cronograma de 23 de junho: 130.536.211
- Cronograma de 16 de junho: 130.536.211
- Cronograma de 9 de junho: 140.566.532
Procurado, o Ministério da Saúde disse que, "quando recebe confirmação do laboratório seja sobre o atraso ou antecipação de entregas, o cronograma é ajustado para divulgação sempre às quartas-feiras". "A projeção de entregas de vacinas é atualizada toda semana pela pasta, e nela constam algumas variáveis, como não recebimento dos insumos; questões logísticas e operacionais dos laboratórios; atraso nas entregas das doses prontas e aprovação da Anvisa."
De acordo com dados levantados até ontem, cerca de 14% dos brasileiros já completaram a vacinação contra o novo coronavírus.
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