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CoronaVac e AstraZeneca têm efetividade em idosos contra Gamma, diz estudo

Vacina CoronaVac tem efetividade de 79,6% após aplicação da segunda dose em pessoas com idades entre 60 e 79 anos - Divulgação/Instituto Butantan
Vacina CoronaVac tem efetividade de 79,6% após aplicação da segunda dose em pessoas com idades entre 60 e 79 anos Imagem: Divulgação/Instituto Butantan

Do VivaBem, em São Paulo

10/07/2021 08h49

O Observatório Covid-19 da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) publicou uma nota técnica em que aponta que a CoronaVac e a vacina da AstraZeneca possuem efetividade em pessoas com mais de 60 anos de idade na proteção contra a variante Gamma.

O estudo ainda apontou a efetividade dos dois imunizantes, os mais utilizados no Brasil, garantem proteção contra hospitalização ou óbito.

"Os dados obtidos até este momento refletem principalmente as evidências de proteção vacinal frente à variante Gamma, preponderante no país neste período", diz a nota da Fiocruz, responsável pela produção da vacina da AstraZeneca no Brasil.

Sobre a efetividade dos imunizantes contra hospitalização ou óbito, o estudo verificou os resultados após aplicação da primeira dose e depois de o esquema vacinal ter sido encerrado com a segunda.

Vacina da AstraZeneca, após primeira dose:

  • 60 a 79 anos: 81,7% de efetividade
  • 80 anos ou mais: 62,8% de efetividade

CoronaVac, após primeira dose:

  • 60 a 79 anos: 70,3% de efetividade
  • 80 anos ou mais: 62,9% de efetividade

Vacina da AstraZeneca, após a segunda dose:

  • 60 a 79 anos de idade: 93,8%
  • 80 anos ou mais: 91,3%

CoronaVac, após a segunda dose:

  • 60 a 79 anos de idade: 79,6%
  • 80 anos ou mais: 68,8%

O estudo levou em conta dados reportados até 7 de junho. A avaliação envolveu um total de registros de mais de 40 milhões de vacinados com pelo menos uma dose de vacina e mais de 798 mil casos graves ou mortes com confirmação ou suspeita de covid-19. Os casos foram diferenciados entre imunizados ou não, e divididos ainda por faixas etárias.

Para a Fiocruz, o estudo permitiu "constatar a efetividade dos dois principais imunizantes aplicados no Brasil na redução de casos graves e hospitalizações".

"Com os resultados de efetividade da vacinação aqui descritos e com a cobertura vacinal maior nestas faixas do que em outras no período, a vacinação foi um importante fator para redução do número de casos graves e óbitos", diz a nota técnica.