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Covax adquire 110 milhões de doses da CoronaVac e da vacina da Sinopharm

Consórcio da Gavi em parceria com a OMS adquiriu 50 milhões da doses da Sinovac e 60 milhões da Sinopharm - Camilo Erasso/Long Visual Press/Universal Images Group via Getty Images
Consórcio da Gavi em parceria com a OMS adquiriu 50 milhões da doses da Sinovac e 60 milhões da Sinopharm Imagem: Camilo Erasso/Long Visual Press/Universal Images Group via Getty Images

Do UOL, em São Paulo *

12/07/2021 11h07Atualizada em 12/07/2021 11h25

O consórcio Covax receberá 110 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 da CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, e do imunizante da farmacêutica Sinopharm, também da China.

O acordo anunciado hoje prevê a chegada de 60 milhões de doses da Sinopharm (entre julho e o final de outubro) e de 50 milhões de doses da Sinovac (entre julho e final de setembro), segundo o Covax.

O contrato firmado inclui ainda opções de compra de doses adicionais nos próximos meses, acrescentou a Gavi (Aliança para a Vacinação), que, junto com a OMS (Organização Mundial da Saúde), criou o mecanismo Covax para atender países de renda baixa.

Em comunicado divulgado hoje, a Sinovac disse que a cláusula firmada com o consórcio contém a opção de o Covax adquirir mais 150 milhões de doses da CoronaVac no quarto trimestre de 2021 e 180 milhões no primeiro semestre de 2022.

Já o acordo com a Sinopharm prevê a possibilidade de o Covax comprar 60 milhões de doses a mais no quarto trimestre e outras 50 milhões para o primeiro semestre de 2022.

Momento oportuno

As doses da Sinovac e da Sinopharm chegam para ajudar o consórcio de distribuição global de vacinas a enfrentar a escassez de imunizantes em meio a um aumento global de casos do novo coronavírus, disse a Gavi.

"Graças a este acordo e ao fato de estas vacinas já terem recebido aprovação emergencial da OMS, podemos começar a fornecer doses para os países de forma imediata", disse Seth Berkley, que dirige a Gavi.

Até 12 de julho, o Covax já havia distribuído por volta de 102 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus para 135 países. Trata-se, no entanto, de um número muito inferior às metas traçadas no início do ano.

* Com informações da AFP, da Ansa e da Estadão Conteúdo