Oito em cada dez curados de covid têm sequelas, diz Dalcolmo
A pneumologista e pesquisadora da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) Margareth Dalcolmo afirmou que 80% dos pacientes que foram infectados e, posteriormente, curados da covid-19, apresentaram algum tipo de sequela que compromete os diferentes sistemas do corpo humano. A informação foi divulgada em artigo publicado hoje no jornal O Globo.
Sem apresentar a fonte dos dados, Dalcolmo explicou que os problemas foram diagnosticados na microcirculação em todos os órgãos. Ela classificou o coronavírus como uma "uma doença sistêmica, trombogênica" e que compromete a normalidade do funcionamento do organismo humano.
Hoje, nosso maior desafio é lidar com as sequelas da chamada "Covid longa", presente em cerca de 80% dos que se curam, e comprometendo diferentes sistemas do corpo, com diversos graus de gravidade. A reabilitação pós-covid-19 exige serviços multidisciplinares, a serem implementados na estrutura do SUS
Margareth Dalcolmo, em artigo publicado em O Globo
Segundo a médica, não há razão para celebrar a redução de casos ou de mortes neste mês. "Sem razão para celebrar a redução de mortes porquanto mantemos mais de mil óbitos diários no país e contamos esse luto imenso de quase 550 mil brasileiros levados pela pandemia, assistimos a uma cobertura vacinal de 15%. Ainda longe do desejável, já resulta em impacto importante nas hospitalizações", destacou.
Média de mortes por covid em queda
A média de morte causadas pelo coronavírus no Brasil ficou abaixo de 1.400 pelo terceiro dia consecutivo. Ontem, o índice foi de 1.296 óbitos - é a primeira vez que a média fica abaixo de 1.300 desde março. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.
Nas últimas 24 horas, o país registrou 597 novas mortes em decorrência da covid-19. Ao todo, o Brasil acumula 533.546 óbitos desde o início da pandemia.
Ontem, o país também chegou a marca de 30,9 milhões de pessoas que completaram a vacinação contra o coronavírus, o que representa 14,61% da população nacional.
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