Cidade do Rio identifica 3º caso da variante delta do coronavírus
A Cidade do Rio identificou o terceiro caso da variante delta (B.1 617.2), identificada pela primeira vez na Índia, no município. A Secretaria Municipal de Saúde confirmou ao VivaBem que a cepa foi identificada em uma mulher, de 72 anos, com comorbidades, moradora de Campo Grande, na zona oeste da cidade, por meio de sequenciamento genômico. A paciente teve um quadro de síndrome gripal leve, mas já está curada.
Os outros casos identificados na quarta-feira (14) foram de dois homens, de 27 e 30 anos, moradores dos bairros de Olaria e Paquetá. Segundo a pasta, ainda está sendo realizada a investigação epidemiológica dos três casos da variante delta, que tem alta capacidade de transmissão.
"A Vigilância em Saúde da SMS-Rio segue fazendo o acompanhamento epidemiológico da pandemia na cidade e, em conjunto com a Secretaria de Estado de Saúde e a Fiocruz, o monitoramento da entrada de diferentes cepas", declarou ao VivaBem.
A pasta também ressaltou a importância de a população continuar seguindo os protocolos sanitários recomendados por especialistas contra a covid-19. Entre as medidas estão o uso de álcool em gel para higienizar as mãos, manter o distanciamento social e usar máscara de proteção.
A reportagem questionou a secretaria se a idosa já havia sido imunizada contra a covid-19, mas ainda não recebeu retorno.
Outros casos no estado
No início do mês, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) do Rio de Janeiro já havia confirmado outros dois casos de infecção de covid-19 pela variante delta. Os registros, de acordo com a pasta, foram feitos nas cidades de Seropédica e São João do Meriti, ambas na Região Metropolitana.
Os casos foram confirmados a partir de amostras registradas nos dias 16 e 17 de junho em um homem de 30 anos e em uma mulher de 22. Na ocasião, a SES informou que "os municípios já foram comunicados e estão realizando a investigação epidemiológica para identificar se são casos importados ou autóctones, ou seja, adquiridos dentro do estado".
Todos os meses, um programa de monitoramento genômico feito em parceria com a SMS analisa cerca de 800 amostras. Esse trabalho, segundo a SES, mostra que a variante P.1 (Brasil) continua sendo a mais frequente no estado. Há também registros, mas em número baixo, da cepa VOC B.1.1.7 (Reino Unido).
*Com informações do Estadão Conteúdo
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.