Mari Gonzalez troca DIU; qual a diferença entre Mirena e Kyleena?
A influenciadora e ex-BBB Mariana Gonzalez compartilhou, em vídeos nos stories do Instagram, momentos no hospital após a troca do DIU.
"Troquei o DIU antigo, que era o Mirena, pelo Kyleena. A primeira vez que eu fiz foi na clínica, mas doeu. Aí falei 'vou por outra estratégia' e me internei no hospital. Mas é bem tranquilo, já fiz o procedimento, estou bem e em breve vou embora", disse.
Mari disse que decidiu pela troca por avaliar, junto a sua médica ginecologista, que o Kyreena seria a melhor escolha para ela. Além disso, ela afirmou que o prazo do DIU Mirena já tinha "vencido" (ele pode ficar no lugar por até cinco anos).
DIU é um método contraceptivo que fica dentro do útero. É seguro, eficaz e de longa duração, pode ser inserido no consultório, centro cirúrgico sob sedação e imediatamente após o parto vaginal ou cesariana.
Qual a diferença entre DIU Mirena e DIU Kyleena?
Ambos os métodos citados pela influenciadora são hormonais.
A principal diferença entre eles, é o tamanho e a quantidade de hormônios liberados.
Mirena: opção para quem deseja um método hormonal com duração de até 6 anos (até recentemente era de 5 anos, mas no ano passado o fabricante estendeu o período), pode auxiliar no controle de sangramentos vaginais aumentados e reposição hormonal. No total, contém 52 mg de Levonorgestrel.
Kyleena: menor que o Mirena, indicado para paciente com fluxo menstrual menor, pode ser utilizado por até 5 anos. Por ser menor, tanto a colocação quanto a utilização podem ser menos desconfortáveis. Possui 19,5 mg de Levonorgestrel.*
Com ou sem hormônio?
A resposta depende do objetivo com o DIU e das indicações. Os modelos com hormônio podem ajudar pacientes com sangramento aumentado, endometriose, fluxo irregular na menopausa e como forma de reposição hormonal, porém podem afetar a libido, acnes podem surgir, dores na pelve e abdome, além de alterações no fluxo menstrual, o que pode causar desconforto.
Já os métodos sem hormônio (de cobre e de prata com cobre) são uma boa opção para quem tem contraindicação ao hormônio, tem um fluxo menstrual pequeno a moderado e prefere um método mais duradouro.
O DIU possui uma taxa de falha que gira em torno de 0,2 a 0,9 em 100 mulheres observadas por ano, um número baixo, mas um número que deve ser um lembrete de que nenhum método possui 100% de eficácia.
Até mesmo a laqueadura pode falhar e para reduzir a taxa de falha é importante que após a inserção o controle ginecológico seja mantido durante todo o período de utilização do método.
*Informações da coluna de Larissa Cassiano, médica ginecologista e obstetra
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