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Brasil tem 16.347 casos de covid em 24 h, menor número desde janeiro

Média móvel de mortes por covid está acima de mil há 180 dias - Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo
Média móvel de mortes por covid está acima de mil há 180 dias Imagem: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo

Carolina Marins, Anna Satie e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

19/07/2021 19h13Atualizada em 19/07/2021 20h48

O Brasil registrou mais 16.347 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o menor número desde 2 de janeiro, quando 15.957 novas infecções entraram na contagem. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Com os dados divulgados hoje, o país soma 19.389.167 diagnósticos da doença em toda a pandemia. É importante ressaltar, no entanto, que o número de casos e mortes costuma ser mais baixo às segundas-feiras, devido a um represamento de dados que acontece no final de semana.

Além disso, o país registrou hoje 615 novas mortes, totalizando 542.877 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes ficou em 1.224, o que indica uma queda de -21% na comparação com 14 dias atrás.

Média móvel 19/7 - UOL - UOL
Média móvel 19/7
Imagem: UOL

O país completa hoje 23 dias com média móvel em tendência de queda, o maior período desde que o consórcio de veículos de imprensa calcula o índice. No entanto, já são 180 dias consecutivos com este indicador acima de mil.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorre aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda, acima de 15% é aceleração e, entre esses dois valores, indica estabilidade.

Hoje, 18 estados registraram tendência de queda, enquanto seis e o Distrito Federal tiveram estabilidade. Apenas dois registraram alta: Roraima e Tocantins.

Todas as regiões tiveram queda: Centro-Oeste (-18%), Nordeste (-27%), Norte (-23%), Sudeste (-22%) e Sul (-16%).

Média móvel por estado 19/7 - UOL - UOL
Média móvel por estado 19/7
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-33%)
  • Minas Gerais: queda (-27%)
  • Rio de Janeiro: estável (-14%)
  • São Paulo: queda (-22%)

Região Norte

  • Acre: queda (-45%)
  • Amazonas: estável (-12%)
  • Amapá: queda (-46%)
  • Pará: queda (-21%)
  • Rondônia: queda (-69%)
  • Roraima: alta (20%)
  • Tocantins: alta (16%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (-15%)
  • Bahia: queda (-20%)
  • Ceará: queda (-24%)
  • Maranhão: queda (-34%)
  • Paraíba: queda (-44%)
  • Pernambuco: queda (-33%)
  • Piauí: queda (-35%)
  • Rio Grande do Norte: estável (-6%)
  • Sergipe: queda (-52%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-13%)
  • Goiás: estável (-11%)
  • Mato Grosso: queda (-26%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-37%)

Região Sul

  • Paraná: estável (-7%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-28%)
  • Santa Catarina: queda (-25%)

Dados do ministério

Em boletim divulgado hoje, o Ministério da Saúde informou que o Brasil notificou 542 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, houve 542.756 óbitos causados pela doença em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 15.271 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, o que fez o total de infectados subir para 19.391.845 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, 18.067.080 pessoas se recuperaram da doença até agora, com outras 782.009 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.