Brasil tem 16.347 casos de covid em 24 h, menor número desde janeiro
O Brasil registrou mais 16.347 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o menor número desde 2 de janeiro, quando 15.957 novas infecções entraram na contagem. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.
Com os dados divulgados hoje, o país soma 19.389.167 diagnósticos da doença em toda a pandemia. É importante ressaltar, no entanto, que o número de casos e mortes costuma ser mais baixo às segundas-feiras, devido a um represamento de dados que acontece no final de semana.
Além disso, o país registrou hoje 615 novas mortes, totalizando 542.877 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes ficou em 1.224, o que indica uma queda de -21% na comparação com 14 dias atrás.
O país completa hoje 23 dias com média móvel em tendência de queda, o maior período desde que o consórcio de veículos de imprensa calcula o índice. No entanto, já são 180 dias consecutivos com este indicador acima de mil.
A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorre aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda, acima de 15% é aceleração e, entre esses dois valores, indica estabilidade.
Hoje, 18 estados registraram tendência de queda, enquanto seis e o Distrito Federal tiveram estabilidade. Apenas dois registraram alta: Roraima e Tocantins.
Todas as regiões tiveram queda: Centro-Oeste (-18%), Nordeste (-27%), Norte (-23%), Sudeste (-22%) e Sul (-16%).
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-33%)
- Minas Gerais: queda (-27%)
- Rio de Janeiro: estável (-14%)
- São Paulo: queda (-22%)
Região Norte
- Acre: queda (-45%)
- Amazonas: estável (-12%)
- Amapá: queda (-46%)
- Pará: queda (-21%)
- Rondônia: queda (-69%)
- Roraima: alta (20%)
- Tocantins: alta (16%)
Região Nordeste
- Alagoas: estável (-15%)
- Bahia: queda (-20%)
- Ceará: queda (-24%)
- Maranhão: queda (-34%)
- Paraíba: queda (-44%)
- Pernambuco: queda (-33%)
- Piauí: queda (-35%)
- Rio Grande do Norte: estável (-6%)
- Sergipe: queda (-52%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estável (-13%)
- Goiás: estável (-11%)
- Mato Grosso: queda (-26%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-37%)
Região Sul
- Paraná: estável (-7%)
- Rio Grande do Sul: queda (-28%)
- Santa Catarina: queda (-25%)
Dados do ministério
Em boletim divulgado hoje, o Ministério da Saúde informou que o Brasil notificou 542 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, houve 542.756 óbitos causados pela doença em todo o país.
Pelos números do ministério, houve 15.271 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, o que fez o total de infectados subir para 19.391.845 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, 18.067.080 pessoas se recuperaram da doença até agora, com outras 782.009 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.