Rio: Maioria dos infectados por variante delta teve síndrome gripal
A SMS (Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro) informou que dos moradores da cidade que tiveram casos confirmados de covid-19 pela variante delta, altamente transmissível, a maior parte teve uma síndrome gripal (95,6%) e apenas um caso precisou de internação por síndrome respiratória aguda grave (4,4%), mas já recebeu alta.
No total, a pasta registrou, até o momento, um total de 23 casos de moradores do município que foram infectados pela variante. O Rio de Janeiro é o estado com o maior número de casos da variante delta — foram 74 até o momento, de um total de 97 casos de infecção notificados no país, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados no domingo (18).
Ainda conforme a secretaria, os pacientes têm faixa etária entre 12 e 72 anos, sendo a maioria adultos (73,9%). São 13 casos de pessoas do sexo feminino (56,5%) e 10 do sexo masculino (43,5%).
Segundo a pasta, os casos investigados até o momento não têm histórico de viagem. Os pacientes e contatos próximos estão sendo monitorados pela Vigilância em Saúde.
"Independentemente da variante, ressalta-se a importância da adesão da população à imunização contra a COVID-19 conforme calendário de vacinação divulgado pela SMS Rio. Assim como reforça-se que as medidas preventivas são as mesmas. A população deve manter o distanciamento, usar máscaras e higienizar as mãos com álcool 70 ou, quando possível, água e sabão", informou a secretaria, em nota.
Por causa da variante delta, governos têm liberado a diminuição do intervalo entre as aplicações das vacinas contra covid-19 das fabricantes AstraZeneca ou Pfizer, com fizeram o estado do Rio e o Distrito Federal. A justificativa é ter parcela maior da população com o esquema vacinal completo, sobretudo entre os grupos mais vulneráveis.
Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Santa Catarina também optaram por diminuir a janela entre as aplicações. As reduções têm sido de 12 semanas para dez ou oito semanas. O governo paulista, por outro lado, optou por não adotar essa estratégia por enquanto.
A redução do tempo entre as injeções divide especialistas. A Fiocruz, responsável por produzir o imunizante Oxford/AstraZeneca no Brasil, se manifestou contrária a encurtar o intervalo. No exterior, o avanço da delta tem motivado o debate sobre o uso de uma dose de reforço.
A Pfizer chegou a pedir às autoridades americanas aval para oferecer uma nova injeção, o que ainda não ocorreu. Israel aprovou uma terceira aplicação.
* Com informações do Estadão Conteúdo
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