Posso tomar vitaminas sem orientação médica? Elas podem fazer algum mal?
Resumo da notícia
- As vitaminas devem ser indicadas por um profissional da saúde
- O excesso no consumo destas substâncias pode causar reações alérgicas e toxicidade
- Os sintomas mais comuns do exagero na ingestão de vitaminas são: náuseas, vômitos, diarreia e vermelhidão na pele
Não se deve tomar vitaminas sem a orientação de um profissional da saúde. Isso porque, se elas forem ingeridas em excesso, podem levar a reações alérgicas, além de causar toxicidade ao organismo. Os sintomas mais comuns são: náuseas, vômitos, diarreia e lesões de pele (vermelhidão). Porém, para cada vitamina, existem sinais mais específicos que indicam a chamada hipervitaminose, que é o excesso da substância no organismo:
- Vitamina A: cansaço, irritabilidade, alteração do nível de consciência, irregularidades menstruais, visão turva e convulsões.
- Vitamina C: cólica renal (cálculo renal), diarreia, calcificação dentária e sangramento.
- Vitamina D: fraqueza muscular, apatia, dor de cabeça, dor óssea, obstipação intestinal e hipercalcemia (nível de cálcio no corpo acima do normal).
- Vitamina E: cansaço, fraqueza muscular e visão dupla.
- Vitamina K: icterícia e sangramento.
- Vitaminas do complexo B: arritmia cardíaca, cefaleia, icterícia e formigamentos.
Por outro lado, a falta de vitaminas também traz problemas ao corpo. É importante saber que elas são responsáveis por manter o equilíbrio do funcionamento das células do corpo, ajudam em muitas reações do organismo e são essenciais para auxiliar na absorção de outros nutrientes, além de contribuir em funções hormonais, imunidade e controle de doenças.
É de extrema importância realizar exames periódicos para verificar se os níveis de vitaminas estão equilibrados. Somente assim, o profissional da saúde poderá indicar o uso de algum suplemento, se necessário. Afinal de contas, com uma dieta equilibrada é possível manter o corpo com os valores corretos destes elementos. Somente a vitamina D, que em situações mais comuns, precisa ser suplementada.
Fontes: Edvânia Soares, nutricionista da Estima Nutrição, em São Paulo, especialista em nutrição clínica, geral e nutrição esportiva; Roberta Frota Villas Boas, endocrinologista do Hospital Nove de Julho, em São Paulo; Salma Ali El Chab Parolin, médica endocrinologista do ambulatório do Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba.
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