Covid: mais de 4 milhões de brasileiros não tomaram 2ª dose da vacina
Cerca de 4 milhões de brasileiros não compareceram para tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19 e completar o ciclo de imunização. Os dados foram reunidos pelo Ministério da Saúde com base em informações de estados, municípios e do Distrito Federal. O órgão ressaltou ainda a importância de completar o esquema vacinal "para que o caráter pandêmico da doença seja superado".
A recomendação é que os estados e municípios façam uma "busca ativa" da população-alvo que está com a imunização atrasada. Algumas cidades têm entrado em contato por telefone ou encaminham agentes de saúde diretamente no endereço fornecido pelos vacinados no momento da aplicação da primeira dose.
Hoje, o Brasil atingiu a marca de 36,5 milhões de pessoas que completaram a vacinação contra a covid-19. Até o momento, 36.533.170 brasileiros receberam a segunda dose ou a dose única da Janssen, o que representa 17,25% da população nacional.
O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Em níveis proporcionais, o estado de São Paulo continua em primeiro lugar entre aqueles que mais aplicaram a primeira dose: 53,14% da população local.
A recomendação para a aplicação de duas doses foi dada pelos laboratórios responsáveis pela produção da CoronaVac, Oxford/AstraZeneca e Pfizer/BioNTech para um combate mais eficiente à doença. Já a fabricante da Janssen indica a necessidade de somente uma dose de seu imunizante.
Queda na média móvel de mortes por covid-19
Com o avanço da vacinação no país, a média móvel de óbitos registrada nas últimas 24 horas no país foi a menor desde fevereiro deste ano. Hoje, a média móvel de mortes ficou em 1.155, em comparação com os 1.148 óbitos registrados no início do ano.
A média móvel de óbitos teve queda de 17% na comparação com 14 dias atrás. O indicador é considerado a melhor forma de analisar o avanço ou regresso da pandemia, uma vez que consegue corrigir as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorre aos fins de semana e feriados.
Esse é o terceiro dia que o país registra uma média móvel abaixo dos 1.200. Ainda assim, o número é alto e a média está acima de mil casos há 182 dias.
Ao longo da primeira onda da pandemia, ainda em 2020, o maior tempo que a mesma média ficou acima de mil foi por 31 dias. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa.
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