Anvisa suspende os estudos clínicos da Covaxin no Brasil
A Anvisa determinou hoje a suspensão cautelar dos estudos clínicos da vacina vacina Covaxin no Brasil. A informação consta em uma nota publicada pela entidade em seu site oficial.
Segundo a agência, ofícios comunicando a suspensão dos estudos foram enviados ao Instituto Albert Einstein e à patrocinadora do estudo, a empresa Precisa Medicamentos.
A decisão pela suspensão, segundo a nota, acontece após a agência ter recebido um comunicado da fabricante da vacina, a Bharat Biotech, no qual a farmacêutica diz que a Precisa não tem mais autorização para representá-la no Brasil. Segundo a Anvisa, nenhum brasileiro foi vacinado durante o estudo.
As negociações para compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde tornaram-se alvo da CPI da Covid no Senado, por suspeitas de irregularidades, o que levou a pasta a suspender o contrato para compra do imunizante, após o empenho orçamentário de R$ 1,6 bilhão para pagar pelo fornecimento das doses da vacina indiana. O acordo com a Precisa também é investigado pelo MPF.
Em depoimento à CPI, a diretora-executiva da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, se negou a informar qual seria a margem de lucro destinada à empresa brasileira na intermediação da aquisição de 20 milhões de doses da Covaxin.
Hoje pela manhã, a Bharat Biotech anunciou o rompimento do memorando de entendimento que havia assinado com a Precisa para comercialização do imunizante. Em nota, a Precisa considerou que a decisão do laboratório indiano foi "precipitada" e "prejudica o esforço nacional para vencer uma doença que jpa ceifou mais de 500 mil vidas no país".
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